Turismo do Estado de Goiás

 

Situa-se a leste da Região Centro-Oeste, no Planalto Central brasileiro, possuindo um território de 340.086 km² e delimitado pelos estados de Tocantins (norte), Bahia (nordeste), Mato Grosso (oeste), Mato Grosso do Sul (sudoeste), Minas Gerais (leste e sul) e pelo Distrito Federal.

Com quase seis milhões de habitantes é o estado mais populoso do Centro-Oeste, possui 246 municípios, sendo Goiânia sua capital.

O topônimo Goiás (anteriormente, Goyaz) tem o em na denominação de uma comunidade indígena. O termo original parece ter sido Guaiá, forma composta de Gua e iá, a qual significa "indivíduo igual", "pessoas de mesma origem.

Nono colocado no ranking econômico dos Estados, se destaca no desenvolvimento da pecuária bovina extensiva. Isso graças às condições favoráveis de relevo da região, em que predominam as chapadas, planaltos e vastos campos abertos.

Fundada durante o ciclo do ouro, a Cidade de Goiás preserva sua história, costumes e tradições, resistindo à passagem dos anos. A vida segue em outra rotação, saudável e tranquila. Mesmo em plena era da Internet, os sinos das igrejas, tataravôs dos meios de comunicação, permanecem vivos em seu papel.

Os colonizadores portugueses chegaram pela primeira vez na região após quase um século do descobrimento do Brasil.

As primeiras ocupações deveram-se a expedições de aventureiros bandeirantes provenientes de São Paulo, entre as quais destacou-se a de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, que seguia em busca de ouro, tendo encontrado as primeiras jazidas no final do século XVII.

Conta a lenda que diante da negativa dos índios de informar-lhe sobre o lugar de onde retiravam as peças de ouro com que se adornavam, Bartolomeu Bueno da Silva despejou aguardente num prato e a queimou, dizendo aos indígenas que o mesmo faria com a água de todos os rios e nascentes da região, caso não lhe fossem mostradas as minas.

Apavorados, os índios o levaram imediatamente às jazidas, chamando-o Anhangüera, que significa feiticeiro no idioma nativo.

A colonização de Goiás deveu-se também à migração de pecuaristas que partiram de São Paulo no século XVI, em busca de melhores terras para o gado. Dessa origem, ainda hoje deriva a vocação do Estado para a produção pecuária.

A partir de 1860, a lavoura e a pecuária tornaram-se as atividades principais da região, ao mesmo tempo em que a atividade de mineração do ouro entrou em decadência, devido ao esgotamento das minas. A navegação a vapor e a abertura de estradas, no final do século XIX, possibilitaram o escoamento dos produtos cultivados no Estado, permitindo o desenvolvimento da região.

No século XX, a construção da nova capital, Goiânia, deu grande impulso à economia do Estado, que deu sinais de novo surto de desenvolvimento com a criação de Brasília, a nova capital do Brasil, em 1960. Em 1988, o norte do Estado foi desmembrado, dando origem ao Estado do Tocantins.

O Pequi, árvore da família das cariocáceas (Caryocar brasiliense) é o símbolo máximo da goianidade, embora seja encontrado também em outros estados, é apenas em Goiás que existem todas as espécies, as quais frutificam, no seu conjunto, de setembro a fevereiro.