Economia do Estado do Acre

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Geografia - Área: 152.522 km2. Relevo: depressão na maior parte do território e planície estreita a norte. Ponto mais elevado: serra do Divisor ou de Conta (609 m). Rios principais: Juruá, Xapuri, Purus, Tarauacá. Muru. Embirá. Acre. Vegetação: floresta Amazônica. Clima: equatorial. Municípios mais populosos: Rio Branco (314.127), Cruzeiro do Sul (86.725), Feijó (39.365), Sena Madureira (33.614), Tarauacá (30.711), Senador Guiomard (21.000), Brasiléia (18.056), Plácido de Castro (17.014), Epitaciolândia (14.193) e Xapuri (13.893) - 2006. Hora local: -2h. Habitante: acreano. População: 691.132 hab(2009)

acre4Economia - Participação no PIB nacional: 0,2% (2004). Composição do PIB: agropec.: 5,9%; ind.: 28,1%; serv.: 66,0% - 2004. PIB per capita: R$8.789,00 (2007). Export. (US$ 11,4 milhões - 2005): madeiras serradas e em folha (85,6%), carnes de frango e peru (4,7%), produtos de madeira (1,7%) - 2002. Import. (US$ 501 mil): máquinas e motores (71,6%), terminais de telefonia celular (10,6%), farinha de trigo e misturas (8,3%) - 2005.

Energia Elétrica - Geração: 331 GWh; consumo: 405 GWh - 2004.

Telecomunicações - Telefonia fixa: 99,4 mil linhas (maio/2006); celulares: 260,6 mil (abril/2006).

Capital - Rio Branco. Habitante: rio-branquense. Pop.: 305 954 hab (2008)

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Situado no extremo oeste da Região Norte, o Acre é um tradicional produtor de latex extraído dos seringais da floresta amazônica. No século passado, no auge dessa atividade econômica, atraiu grande número de colonos, principalmente nordestinos. A comunicação e o transporte são precários. A maior parte da população vive a beira-rio e os barcos são os principais meios de locomoção.

Hoje, uma reduzida parcela dos habitantes, garante sua subsistência trabalhando nos seringais da floresta amazônica. Calcula-se que menos de 2,7 mil famílias se dediquem exclusivamente à extração da borracha. A queda do preço do produto no mercado internacional, em conseqüência do aumento da oferta, e expansão das fronteiras agrícolas em direção à floresta tornaram a atividade francamente improdutiva.

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Entretanto, o extrativismo vegetal, que está na origem de sua economia, começou a se tornar mais diversificado a partir da virada do milênio. Além do latex, a floresta amazônica tem permitido aos acreanos obter rendimentos de produtos com alimentos, medicamentos naturais e matéria prima para a indústria de cosméticos - caso, por exemplo, do óleo de copaíba, medicamento bastante utilizado na amazônia.

O fruto da palmeira açaí, é apreciado no centro-sul do Brasil e a pupunha, um tipo de palmito, conquista espaço também na região sudeste. A folha de pimenta longa, é utilizada para a fabricação de fixadores de perfumes, e os índios da tribo yawanawa, em Tarauacá, no vale do Juruá, exportam urucum para indústrias de cosméticos nos Estados Unidos.

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Do ponto de vista econômico, o Acre pode ser dividido em dois grandes pólos: o vale do Juruá, cujo centro comercial fica na cidade de Cruzeiro do Sul no noroeste do estado, e o vale do Acre, com sede na capital, Rio Branco, no sudeste do estado. No vale do Juruá reside cerca de 30% da população acreana, a maioria na zona rural. A região permanece bem preservada e abriga a Reserva Extrativista do Alto Juruá e o Parque Nacional da Serra do Divisor, onde se localiza a nascente do rio Moa, o ponto mais ocidental do Brasil, na fronteira com o Perú. Mais industrializado e com agricultura mais produtiva, o vale do Acre, responde pela maior parte da borracha.

 

Um dos principais produtores de borracha (Hevea brasiliensis) no país, o Acre apresentou em 2008 a produção de 845 t, representando pouco mais de um quarto do total nacional. Na região de Abunã, um seringueiro chega a produzir 1,5 t de borracha por safra. Os tipos produzidos são "caucho", "cernambi caucho", "cernambi rama" e "cernambi seringa". A coagulação ainda é feita pelo processo da defumação. A produtividade média é de dois quilos de látex por hévea.

A coleta de castanha-do-pará é também atividade importante, realizada, em geral, pelo seringueiro, como ocupação subsidiária, na época das chuvas. Sua safra não é regular. A produção acriana em 2008 foi de 11.521 t, a terceira do Brasil. A madeira tem também importância econômica na região, sendo a produção de lenha em 2008 de 679.077 m3.

A agricultura reduz-se a pequenas culturas de feijão, cana-de-açúcar, com destaque para a mandioca, o arroz, o milho e a fruticultura.

A indústria de transformação compreende pouco mais que algumas serrarias e pequenas fábricas de rapadura e de farinha de mandioca.

 

 

 

 

 

 

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