Turismo do Estado de Mato Grosso

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Localizado a oeste da região Centro-Oeste, a maior parte de seu território é ocupado pela Amazônia Legal, sendo o extremo sul do estado pertencente ao Centro-Sul do Brasil. Tem como limites: Amazonas, Pará (N); Tocantins, Goiás (L); Mato Grosso do Sul (S); Rondônia e Bolívia (O). Ocupa uma área de 903.357 km², pouco menor que a Venezuela. Sua capital é a cidade de Cuiabá.

As cidades mais importantes são Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Sinop, Tangará da Serra, Cáceres e Sorriso. Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, a maior parte (74%) se encontra abaixo dos 600 metros de altitude. Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Rio Guaporé, Piqueri, São Lourenço, das Mortes e Cuiabá são os rios principais da região.

A mineração foi o principal motivo do sustento dos habitantes na região durante as expedições bandeirantes no século XVIII. A mão-de-obra era de escravos negros e índios e a fiscalização, muito rígida, era ordenada pela coroa em Portugal. A pirâmide social baseava-se somente em mineradores e escravos.

A pecuária e a agricultura foram os principais sistemas comerciais de Mato Grosso dos séculos XX e XXI. Devido ao crescimento econômico propiciado pelas exportações, Mato Grosso tornou-se um dos principais produtores e exportadores de soja do Brasil. Entre os 10 municípios mais ricos do Centro-Oeste, 8 são de Mato Grosso.

Mato Grosso, talvez seja o Estado brasileiro que melhor represente os modernos e os antigos processos de formação cultural: sua localização geográfica estratégica atraiu os portugueses, que para cá vieram e estabeleceram pontos avançados de segurança, contra a invasão espanhola nas divisas (onde estão hoje a Bolívia e o Paraguai) e incentivou a busca por índios, para trabalhos escravos, com a conseqüente descoberta de gigantescas minas de ouro, o que marca o início do processo de miscigenação e formação da identidade - índio/branco/negro.

Mato Grosso conta hoje com cerca de 42 etnias indígenas, com idioma próprio e cutluras diferenciadas, representadas nas pinturas corporais, ornamentos e danças, mantidas em um calendário de atividades sócio-culturais.

Tradições seculares, a maioria de origem indígena, mais populares nas zonas rurais e ribeirinhas, como o cururu e o siriri, não têm registros em livros, nem estão catalogadas em museus. Elas foram passadas de geração em geração, tendo mantido sua sobrevivência graças à tradição oral.

Em 1977, a parte sul do estado foi desmembrada, formando assim um novo estado, o Mato Grosso do Sul.

 

 

 

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