Alta do dólar é movimento internacional e Brasil não está 'imune', diz ministro da Fazenda

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A alta do dólar registrada nos últimos dias é um "movimento internacional" e o Brasil não está imune a ele, afirmou ontem (15) o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a jornalistas. O dólar, ontem, operou em alta diante da incerteza eleitoral no país e do temor de que os juros nos Estados Unidos subam mais do que esperado neste ano. Na véspera, a moeda dos Estados Unidos fechou no maior nível em mais de 2 anos.

O dólar fechou em alta de 0,94%, a R$ 3,6617 na venda. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,6932.

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"Vejo [a valorização] como uma tendência internacional de fortalecimento do dólar. Se olharmos para os países emergentes, ou para as principais moedas, estão se desvalorizando em relação ao dólar", declarou Guardia.

Questionado sobre as medidas que o governo pode adotar para controlar a disparada da moeda norte-americana, o ministro disse que a melhor resposta do governo é persistir no processo de "consolidação fiscal", ou seja, de melhoria das contas públicas, que vêm registrando rombos bilionários.

"No curto prazo, é um movimento internacional de valorização do dólar. E o Brasil não está imune a isso", completou ele.

Produtividade

Além disso, Guardia afirmou que é preciso continuar trabalhando para aumentar a produtividade da economia brasileira, para reduzir custos e para torná-la mais eficiente.

De acordo com Guardia, a inflação também está baixa no Brasil, sendo que, por isso, o país passa por um processo de redução dos juros nos últimos anos.

"O que precisa o Brasil fazer para atravessar qualquer momento de maior dificuldade no futuro é avançar na consolidação fiscal, esse é o grande desafio do país", concluiu.

Fonte: G1

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