Presidente da Embratur defende a importância do Pantanal mato-grossense para o turismo no Brasil
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- 01/06/18
O Pantanal vai receber um Plano de Marketing Turístico para se consolidar, de vez, no mercado internacional e nacional. A presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Teté Bezerra, participou na quarta-feira (30), em Cuiabá, da apresentação da segunda etapa do estudo, que tem o objetivo principal de posicionar o destino conhecido junto ao trade turístico e, principalmente, atrativo aos turistas.
De acordo com Teté Bezerra, o Pantanal mato-grossense é um bioma singular e merece um planejamento estratégico para que possa se desenvolver como destino turístico, de forma sustentável, sem grandes impactos.
Durante sua apresentação, a presidente da Embratur mostrou dados do setor. Para ela, o turismo precisa estar no centro da política econômica. "Somos o primeiro País da América do Sul no ranking de competitividade de viagens e turismo, ocupamos o primeiro lugar em recursos naturais e em biodiversidade e temos seis biomas, com cerca de 1,9 mil espécies de pássaros do mundo. Precisamos reposicionar a promoção internacional do Brasil, potencializar a promoção das riquezas naturais e pautar a discussão para influenciar mudanças sobre a questão das concessões de parques, por exemplo", alertou.
Segundo Teté Bezerra, o Pantanal mato-grossense é considerado um dos destinos de natureza mais procurados pelos turistas e oferece diversos atrativos dentro do segmento Ecoturismo e Turismo de Aventura. "O turista que vai até a região conta com vivência, interação e observação da riqueza hídrica, da diversidade de fauna e flora e paisagens cênicas. Mato Grosso é um estado privilegiado em termos de biodiversidade. É o único do Brasil a ter, sozinho, três dos principais biomas do país: Amazônia, Cerrado e Pantanal", disse a presidente da Embratur.
Ao todo, o Plano é composto por cinco etapas e a audiência de hoje marcou a segunda delas que valerá para legitimar o diagnóstico realizado com informações sobre a região, seus atrativos, questões como acessibilidade, infraestrutura, identificação de possíveis produtos e potenciais de promoção turística e rede hoteleira.
Fonte: Embratur