Produção industrial no Brasil surpreende e sobe 1,8% em abril
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- 04/06/13
A produção industrial brasileira subiu 1,8 por cento em abril frente a março, impulsionada sobretudo pelos bens de capital, ligados a investimentos, bem acima do esperado e marcando o segundo mês seguido de crescimento. Mas, apesar do cenário melhor, analistas ainda mantêm a cautela sobre se essa recuperação é sustentável, preferindo aguardar a divulgação de novos dados que possam dar mais indícios sobre a atividade no início do segundo trimestre.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com abril de 2012, a produção teve expansão de 8,4 por cento, a maior desde agosto de 2010, beneficiada, entre outros fatores, pela base de comparação deprimida. Pesquisa apontava crescimento de 1 por cento sobre março e 7,20 por cento na base anual.
"Tivemos em abril com produção espalhada... foi extremamente positivo, mas dado nível de confiança do empresário e os dados da Fenabrave, precisamos ter cautela com o que se pode esperar sobre o futuro da indústria", disse nesta terça-feira o economista do IBGE André Macedo.
Impacto real da MP dos portos divide governo e usuários
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- 04/06/13
Amanhã (05/06), a presidente Dilma Rousseff deve sancionar a MP dos Portos com alguns vetos ao texto aprovado pelo Congresso em abril. A lógica do governo é que novos investimentos permitirão reduzir tarifas portuárias e diminuir o tempo de espera dos navios. A tese divide opiniões. Há entre os usuários dos portos quem concorde com o argumento do governo, mas também quem considere que uma maior oferta de capacidade não garante isoladamente a queda nas tarifas portuárias.
O objetivo do governo é definir as novas regras para realizar ainda este ano as primeiras licitações de arrendamento de 161 terminais portuários nas áreas organizadas dos portos públicos (ver matéria nesta página). Esses investimentos serão importantes, na visão do governo, para tornar os portos mais eficientes e assim dar mais competitividade aos produtos.
Balança comercial registra pior superávit para meses de maio desde 2002
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- 03/06/13
O superávit caiu 74,3% em relação a maio do ano passado, quando o saldo positivo ficou em US$ 2,962 bilhões. No mês passado, o país exportou US$ 21,824 bilhões, queda de 5,9% em relação a maio de 2012. As importações, no entanto, encerraram o mês em US$ 21,064 bilhões, alta de 4% na comparação com maio do ano passado e o maior valor já registrado para o mês.
Nos cinco primeiros meses do ano, a balança comercial acumula déficit de US$ 5,392 bilhões, o pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1993. Esse rombo é consequência do atraso no registro de US$ 4,5 bilhões de compras de combustíveis pela Petrobras. Ocorridas ao longo do ano passado, as importações só começaram a ser registradas na balança comercial a partir de dezembro.
Fonte: Jornal do Brasil