Produção de nozes em ascensão no Rio Grande do Sul

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A colheita de nozes teve início na região, seguindo nos próximos 60 dias. Nas proximidades de Passo Fundo são cultivados 115 hectares de nogueira pecã, com uma produção de 55 toneladas, envolvendo 105 produtores. Já nas proximidades de Frederico Westphalen, são cultivados 90 hectares, atingindo uma produção de 92 toneladas cultivadas por 43 produtores. Toda essa produção é comercial.

Todavia, o agrônomo da Emater Ivan Guarientti, diz que no Rio Grande do Sul, há 1.769 hectares, com uma produção anual em torno de 1.350 toneladas.

No Estado, 657 produtores estão envolvidos com essa atividade que é mais uma alternativa de renda. Mas a produção gaúcha não atende a demanda interna nem mesmo externa. Na região, a produção é comercializada em feiras e também para indústrias que processam a matéria prima e exportam o produto.

Guarientti enfatiza que a produção de nozes no Norte gaúcho é uma atividade nova, que começou a ter destaque nos últimos cinco anos. "Há quatro anos, o cultivo de nogueira ocupava em torno de 10 hectares na região, mas os agricultores começaram a descobrir o potencial de mercado e de rentabilidade com essa atividade, que rende de R$ 8 a R$ 12 mil por hectare (quando adulto), ampliando significativamente a área. O pomar tem durabilidade de várias décadas e, pode ser implantado em área que permita o capim e gado, pois o espaçamento das plantas é de 10 metros.

As nogueiras novas produzem entre 2 a 3 toneladas por hectare. Já o preço comercializado gira entre R$ 4 e R$ 6 o quilo. "Quando o pomar chega na fase adulta entre 10 e 20 anos, a produção estabiliza, com aproximadamente 500 quilos por hectare. Além disso, o produtor necessita fazer a copa das plantas e adubar todos os anos, controlando também, a erosão. Já o custo de plantio gira entre R$ 3 a R$ 4 mil por hectare, mesmo assim, afirmo que esta é uma atividade que tem mercado e é lucrativa', destaca o agrônomo.

O que limita um pouco a introdução de novas plantas é que atividade no Estado é toda manual. Entretanto, Guarientti ressalta que os produtores que desejarem investir na atividade devem procurar assistência técnica apara receber informações sobre as melhores cultivares.

Fonte: Portal do Agronegócio

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