São Caetano do Sul tem a melhor qualidade de vida do Brasil

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São Caetano do Sul, no ABC paulista, é a melhor cidade para se viver no Brasil, de acordo com os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgados pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) ontem (29).

A cidade apresentou o mais elevado IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), de 0,862, correspondente aos desempenhos em educação (acesso ao conhecimento), renda (padrão de vida) e longevidade (vida longa e saudável). O índice varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano.

O IDHM é uma adaptação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e compara a qualidade de vida entre os municípios, enquanto o IDH é aplicado aos países. São Caetano do Sul tem população de 149,2 mil habitantes, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A cidade se destaca pela maior renda per capita do País, de R$2.043,74,21. O valor é 21 vezes maior que a renda per capita registrada em Marajá do Sena (MA), de R$ 96,25.

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No ranking dos maiores IDHMs, São Caetano do Sul é sucedida pelos municípios Águas de São Pedro (SP), com IDHM de 0,854, e Florianópolis, com indicador de 0,847. O quarto lugar é ocupado por Vitória (ES) e Balneário Camboriú (SC), ambas com IDHM de 0,845.

Em contrapartida, o município de Melgaço, no Pará, apresentou o pior desempenho dentre os 5.565 municípios avaliados: IDHM de 0,418. Na "lanterna" do desenvolvimento municipal também aparecem Fernando Falcão (MA), com 0,443; Atalaia do Norte (AM), com IDHM de 0,450; Marajá do Sena (MA), com 0,452; e Uiramutã (RR), com 0,453.

Os dados fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, uma ferramenta de consulta online que calcula o IDHM de 5.565 municípios brasileiros. São analisados 180 indicadores de demografia, saúde, educação, habitação, renda e inclusão no mercado de trabalho e vulnerabilidade.

O estudo foi divulgado pelo Pnud em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e a Fundação João Pinheiro. Os dados são calculados com base nos censos demográficos de 1991, 2000 e 2010, do IBGE.

Fonte: R7

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