Espumantes gaúchos puxam alta e exportações de vinhos crescem 44% no primeiro trimestre

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As exportações brasileiras de vinhos e espumantes fecharam o primeiro trimestre de 2018 com um aumento de 44,29% em valor, com relação ao ano passado. Foram vendidos mais de US$ 1 milhão em produtos, o que totaliza 553.210 litros de rótulos nacionais enviados ao exterior. Os dados são do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasi).

Os vinhos produzidos no Rio Grande do Sul correspondem a 90% das exportações. E 85% dos rótulos são elaborados na região da Serra, considerada propícia para o cultivo de uvas, além de concentrar importantes vinícolas do mercado. A cidade de Farroupilha, por exemplo, detém a Indicação de Procedência (IP) para a produção da uva do tipo moscato, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Nacional (Inpi) para atestar a qualidade da uva cultivada na região.

"A exportação representa pouco da nossa comercialização, cerca de 2%, mas o ponto positivo é que a gente vem crescendo não só em volume, mas também em valor agregado. Os espumantes se enquadram nesse exemplo", diz o gerente.

O espumante é o carro-chefe de muitas vinícolas gaúchas, e teve crescimento em seu valor por litro. Foi um aumento de 64% em relação ao ano passado, chegando a um preço médio de US$ 4,88. "Para se ter ideia, o valor médio de importação, ou seja, do que pagamos no Brasil por vinhos do exterior, é de menos de US$ 2 por litro", explica o gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini.

No ano passado, o moscatel da Casa Perini foi considerado o quinto melhor vinho do mundo por um ranking internacional, e o primeiro lugar na categoria espumantes. "Hoje, a crítica internacional aponta o Brasil como o principal espumante", diz o gerente.

O sucesso se reflete nos números. "No ano passado, a participação dos espumantes no mercado foi de 8%. Já neste ano, temos 30% até o momento", ressalta Diego. Já os vinhos tranquilos - ou seja, os que não são espumantes ou frisantes - por sua vez, registraram aumento de 37% e valor médio por litro de US$ 2,25.

Exportações de vinhos no Brasil

  2017 (em US$) 2018 (US$) Total (porcentagem)
Vinhos 297.955,00 458.908,00 63,92
Espumantes 755.579,00 1.035.308,00 37,02
Total 1.035.534,00 1.494.216,00 44,29
Fonte: Ibravin
 
Mercado na América Latina

Entre os principais mercados dos vinhos brasileiro estão Estados Unidos, Cingapura e China. Mas é na América Latina que as vinícolas vêm encontrando maior aceitação. O Paraguai foi o maior importador do trimestre, e no que diz respeito a espumantes, a maior parte dos rótulos foi para Chile, país de grande tradição vinicultora.

Tal fato é resultado de uma estratégia, diz Diego Bertolini, de focar nos mercados nos países de cultura latina, que apreciam o vinho tradicionalmente. "Além da proximidade cultural e logística", completa o gerente.

Principais importadores de rótulos brasileiros

  1. Paraguai
  2. Chile
  3. Estados Unidos
  4. Cingapura
  5. Reino Unido

Principais mercados para espumante

  1. Chile
  2. Cingapura
  3. Estados Unidos
  4. Reino Unido
  5. China

Principais mercados para vinho

  1. Paraguai
  2. Estados Unidos
  3. Reino Unido
  4. Bolívia
  5. Japão

 

Fonte: G1

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