Intenção dos empresários de contratar nos próximos meses fica estável na comparação com o ano passado
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- 14/03/19
No campo positivo desde meados de 2017, o índice que mede a expectativa dos empresários de criar empregos ficou estável considerando o final do primeiro semestre deste ano e a comparação com 2018. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo ManpowerGroup. Os dados também revelam que a expectativa pela criação do emprego ainda não voltou ao patamar pré-crise.
Para o período entre abril e junho de 2019, 18% dos empresários preveem aumento no número de contratações. Outros 8% projetam diminuição. Isso leva a uma diferença de 10 pontos, considerados na pesquisa como "expectativa líquida de emprego". Com ajuste sazonal, a expectativa líquida de criação de empregos nos próximos meses é de 7%. Esse número é igual ao registrado no mesmo período do ano passado.
"As empresas ainda aguardam as definições do cenário econômico, mas claramente estão se preparando para aumentar o ritmo de contratações no curto prazo", disse em nota Nilson Pereira, CEO do ManpowerGroup Brasil.
Na divisão por setores, o que inclui agricultura, pesca e mineração é o que tem a maior expectativa dos empresários de contratações nos próximos meses, com 15 pontos.
Já o que tem a menor expectativa é o da construção, que teve pontuação negativa em 5 pontos. O setor ainda vem apresentando dificuldades para se recuperar da crise.
Divisão por países
A pesquisa ouviu 850 empregadores no Brasil. Foram feitas ainda entrevistas em outros 43 locais, totalizando cerca de 59 mil empregadores de diversas nacionalidades.
Considerando todos os locais pesquisados, o Brasil, com seus 7 pontos com ajustes sazonais, é o 25º colocado no ranking dos países em com mais previsões dos empregadores de contratar. O primeiro é a Croácia, com 34 pontos, seguida pelo Japão, com 27. Já os últimos colocados são Argentina, Hungria, Espanha e Turquia, com pontuação zerada.
Expectativa de emprego global
País | expectativa de contratações |
Croácia | 34% |
Japão | 27% |
Grécia | 21% |
Hong Kong | 19% |
Estados Unidos | 19% |
Taiwan | 18% |
Índia | 13% |
Portugal | 13% |
Romênia | 13% |
México | 12% |
Irlanda | 11% |
Singapura | 11% |
Austrália | 10% |
Canadá | 10% |
Nova Zelândia | 10% |
Eslováquia | 10% |
Eslovênia | 10% |
Alemanha | 9% |
Guatemala | 9% |
Polônia | 9% |
Suécia | 9% |
Bulgária | 8% |
Israel | 8% |
Peru | 8% |
Brasil | 7% |
China | 7% |
Bélgica | 6% |
Colômbia | 6% |
Costa Rica | 5% |
França | 5% |
Noruega | 5% |
África do Sul | 5% |
Áustria | 4% |
República Tcheca | 4% |
Finlândia | 4% |
Itália | 4% |
Holanda | 4% |
Suíça | 4% |
Reino Unido | 4% |
Panamá | 2% |
Argentina | 0% |
Hungria | 0% |
Espanha | 0% |
Turquia | 0% |