Investimento Direto no País soma US$ 8,400 bi em fevereiro, revela BC

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Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 8,400 bilhões em fevereiro, informou nesta segunda-feira, 25, o Banco Central. O resultado ficou acima das estimativast, que iam de US$ 5,000 bilhões a US$ 8,000 bilhões, com mediana de US$ 7,000 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de fevereiro indicaria entrada de US$ 7,0 bilhões.

No acumulado do ano até fevereiro, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 14,266 bilhões. A estimativa do BC para este ano, atualizada em dezembro, é de IDP de US$ 90,0 bilhões em 2019.

No acumulado dos 12 meses até fevereiro deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 89,510 bilhões, o que representa 4,77% do Produto Interno Bruto (PIB).

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 1,810 bilhão em fevereiro, informou o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido positivo em US$ 31 milhões.

No acumulado do ano até fevereiro, o saldo ficou positivo em US$ 996 milhões. Pelos cálculos do BC, o saldo das operações de investidores estrangeiros no mercado de ações será positivo em 5,0 bilhões em 2019. Estas projeções consideram as ações negociadas em bolsas brasileiras e no exterior e os fundos.

O investimento em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 303 milhões em fevereiro. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido positivo em US$ 35 milhões. No acumulado do ano até fevereiro, houve aportes de US$ 998 milhões dos fundos de investimentos.

Renda fixa

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 5,991 bilhões em fevereiro. No mesmo mês do ano passado, havia ficado positivo em US$ 450 milhões.

No ano até fevereiro, o saldo em renda fixa ficou positivo em US$ 9,051 bilhões. Para 2019, a estimativa do BC é de saldo neutro nas operações com renda fixa.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou também que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 49% em fevereiro. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade para rolar compromissos das empresas no período.

O resultado ficou abaixo do verificado em fevereiro do ano passado, quando a taxa havia sido de 68%.

De acordo com os números apresentados nesta segunda-feira pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 17% em fevereiro. Em igual mês de 2018, havia sido de 267%. Já os empréstimos diretos atingiram 51% no mês passado, ante 25% de fevereiro do ano anterior.

No ano até fevereiro, a taxa de rolagem total ficou em 65%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 68% e os empréstimos diretos, de 62% no período. O BC estima taxa de rolagem de 100,0% para 2019.

Fonte: Estadão Conteúdo

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