Ranking lista escolas que mais formaram CEOs no mundo

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Universidades que se destacam nos rankings universitários tradicionais nem sempre conseguem promover seus alunos a posições de destaque nas grandes companhias.

Um novo ranking universitário da revista THE (Times Higer Education) divulgado ontem mostra quais são as universidades onde os presidentes-executivos (CEOs, na sigla em inglês) das 500 maiores empresas do mundo fizeram suas graduações e pós-graduações.

A THE já é consagrada por fazer um ranking geral das universidades globais. Das dez melhores colocadas do "Alma Mater Index: Global Executives", apenas três estão no "top 10" do ranking geral da THE, e três sequer constam entre as cem melhores.

A THE levantou o currículo escolar dos presidentes-executivos das 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune e viu quais instituições foram mais frequentadas por eles.

A Universidade de Harvard aparece na dianteira: 25 CEOs estudaram na instituição norte-americana. Margaret Whitman, da Hewlett-Packard, Steven Ballmer, da Microsoft e Emilio Ricardo Lozoya Austin, da Pemex são alguns que passaram por lá. Ao todo, as companhias dirigidas por esses 25 tiveram receita de US$ 1,5 trilhão.

A universidade americana já se destaca na maioria dos rankings universitários. No ranking geral da THE, ela aparece em quarto lugar, mas é a primeira no ranking que mede a reputação.

Já a Universidade Keio, no Japão, está entre as cinquenta últimas instituições do ranking geral, mas é a nona no ranking dos CEOs.

Segundo Phil Baty, editor da THE, os rankings tradicionais acabam valorizando instituições com foco muito grande em pesquisa. Faculdades menores acabam se saindo bem no Alma Mater Index, como as "ecoles" francesas. A "École Polytechnique" (Escola Politécnica), aparece em quarto no novo ranking, mas fica em 62º no ranking geral. Já a HEC Paris, escola de estudos de negócios francesa, em quinto no Alma Mater, nem aparece no índice geral.

"No ambiente de negócios atual, acredito que estimular o pensamento livre, a criatividade, a comunicação e a adaptabilidade é tão importante, senão mais, do que as habilidades técnicas", diz.

Mas há distorções. EUA e China, as duas maiores economias do mundo, são também as que tiveram mais universidades listadas, 38 e 15, respectivamente.

"Como há muitas petroleiras na lista, instituições do Texas foram beneficiadas", afirma Baty. O Estado tem a maior produção de petróleo nos EUA.

BRASIL

No ranking, aparecem duas universidades brasileiras, a FGV (Fundação Getúlio Vargas), em 35º, e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 62º. Na FGV, estudaram a presidente da Petrobras, Graça Foster, Murilo Ferreira, da Vale e Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, da Itaúsa, holding que controla o banco Itaú Unibanco. Já na UFRJ, estudaram Carlos Brito, da Anheuser-Busch InBev, e a própria Graça Foster.

"A diversidade de áreas das ciências exatas e a exposição a diferentes culturas na UFRJ certamente colaboraram com meu aprendizado e progresso na Petrobras e o MBA em Economia na FGV despertou em mim, de forma expressiva e progressiva, o interesse pelos negócios", afirma Foster.

Fonte: Folha de São Paulo

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