Regressiva: nova reforma tributária deve impactar pequenas empresas, dizem especialistas

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A nova reforma tributária, apresentada pelo governo na última terça-feira, 21, deverá elevar a carga tributária do país, segundo alguns especialistas da área. Atingindo em cheio as empresas de pequeno porte e setores de serviço, com menor custo de obra, como escolas, serviços de faxina e salões de cabeleireiros.

Governo

De acordo com o governo, a reforma será executada em duas fases. Iniciando com a troca do Programa de Integração Social (Pis) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Confins) por um novo processo de contribuição, chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), com alíquotas maiores.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o aumento iniciado provocado pela mudança será compensado por futuras alterações, como forma de não causar um grande impacto no bolso dos brasileiros.

O que dizem os especialistas

Conforme o advogado e professor da Universidade São Paulo, Fernando Zilveti, a proposta do governo não possui uma base cientifica de comprovação. 'Não há base científica qualquer para a afirmação de que a nova contribuição social será menos regressiva do que o PIS/Cofins. Até agora a equipe econômica não apresentou cálculos", disse ao Uol

Ainda de acordo com especialistas tributaristas, um dos principais impactos causados pela nova reforma, será sentido pelas empresas de menor porte, com faturamento de cerca de R$ 78 milhões.

"A proposta do governo pode representar elevação drástica da carga tributária de alguns setores, notadamente de grande parte de empresas prestadoras de serviços optantes pelo regime do lucro presumido, as quais atualmente tributam PIS e Cofins na cumulatividade, com alíquota de 3,65%", declarou o sócio da NFA Advogados, Lucas Dollo, ao site paulista.

Fonte: A Tarde

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