65% dos brasileiros tiveram a fonte de renda prejudicada pela pandemia

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Levantamento feito pelo PoderData mostra que 65% dos brasileiros tiveram seu emprego ou fonte de renda prejudicados pela crise do coronavírus no país. O número aumentou 4 pontos percentuais em relação à última pesquisa, feita há duas semanas. A margem de erro é de 2 p.p.

A alta é a 1ª desde o fim do mês de julho, quando 66% dos entrevistados afirmavam ter sofrido um impacto financeiro. Desde então, o número se manteve estável na faixa de 60% a 62%. A taxa dos que disseram não ter sido afetados ficou em 32%.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 26 a 28 de outubro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 488 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os brasileiros que representem de forma fiel o conjunto da população.

Inadimplência

O PoderData também apurou que 55% dos brasileiros deixaram de pagar alguma conta por causa da crise financeira gerada pela pandemia de covid-19.

Quem mais deixou de pagar as contas são aqueles que não têm renda fixa ou que estão desempregados (73%) e os que têm de 25 a 44 anos (63%).

Na distribuição por regiões do país, apenas 2 em cada 10 moradores do Norte afirmam não ter tido problemas com o pagamento de contas. No Nordeste, são 65% os inadimplentes.

O grupo que teve menos atrasos nas contas foi o dos que recebem mais de 10 salários mínimos (87%), de 5 a 10 salários mínimos (70%), de quem mora no Sul (63%) e de quem tem ensino superior (62%).

Fonte: A Tarde

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