Economia do Norte e Nordeste deve ser a mais prejudicada com o fim do auxílio

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Com a última parcela depositada no mês de dezembro, o desempenho econômico do Norte e Nordeste deve ser o mais prejudicado com o fim do Auxílio Emergencial. Sem o benfício do governo federal, as duas regiões devem ter forte queda na renda e um crescimento mais baixo do que a média nacional neste ano.

Estudo realizado pela consultoria tendências aponta que o rendimento dos moradores da região Norte saltou 13,1% no ano passado, enquanto que o dos habitantes do Nordeste cresceu 8,3%. Em 2021, os dados mostram uma provável reversão: a renda do Norte vai despencar 8,5% e a do Nordeste, 8%. Lembrando que a renda de todo o Brasil cresceu 4,6% no ano passado e deve recuar 3,7% em 2021.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, as transferências da União somaram R$ 292,9 bilhões e alcançaram 67,9 milhões de pessoas - quase um terço da população do país.

O impacto do benefício também pode ser medido pela taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das diferentes regiões. Em 2020 a atividade econômica do Norte (-1,9%) e do Nordeste (-3,8%) encolheu bem menos do que a média do país (- 4,4%).

Fonte: A Tarde

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