Mulheres representam 13% dos agricultores no Brasil

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O número aparece em um estudo da FAO, órgão das Organizações das Nações Unidas (ONU) para a alimentação e a agricultura. De acordo com o levantamento, o percentual de mulheres responsáveis por atividades agropecuárias na América Latina e Caribe tem crescido nos últimos anos, embora suas terras tendam a ser menores, de menor qualidade e de terem menor acesso ao crédito, à assistência técnica e à capacitação.

O Chile encabeça a lista dos países da América Latina e Caribe, com 30% de suas atividades agrícolas a cargo de mulheres, seguido pelo Panamá (29%), Equador (25%) e Haiti (25%). Os países nos quais há um menor percentual de atividades agropecuárias a cargo das mulheres são Belize (8%), República Dominicana (10%), El Salvador e Argentina (ambos com 12%), seguidos do Brasil. – Esses dados demonstram que as mulheres estão tendo cada vez mais autonomia econômica, e que seu papel na segurança alimentar, na produção de alimentos e no bem-estar social da região é chave – assinalou a consultora de gênero da FAO, Soledad Parada.

A FAO publicará um total de seis notas de política sobre gênero, analisando aspectos como a propriedade da terra, o emprego e o papel das mulheres na agricultura da região. As notas podem ser encontradas no site do escritório regional da FAO para a América Latina.

Fonte: Portal do Agronegócio

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