Empresários coreanos e brasileiros discutem oportunidades de investimentos e negócios
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- 08/10/13
Quarenta empresários da Coreia do Sul, de setores como siderurgia, automotivo e eletrônico, estarão em São Paulo nesta quarta-feira (9), para prospectar novas oportunidades de investimentos. Os sul-coreanos participarão do V Encontro do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Coreia, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com sua congênere asiática, a FKI.
Participarão do encontro, que ocorre no escritório da CNI, na capital paulista, grandes empresas sul-coreanas do setor de siderurgia, como a POSCO, Hyundai Steel e Seah Steel, as duas gigantes de eletroeletrônica, Samsung e LG, a automotiva Hyundai Motors e a Daewoo International, entre outras. Serão, ao todo, 41 sul-coreanos. Do Brasil, participarão representantes empresariais, membros do governo e empresários.
Nos últimos anos, a Coreia do Sul se consolidou como um dos dez maiores investidores no Brasil, com estoque de mais de US$ 5 bilhões, em diversos setores e locais, tais como máquinas e equipamentos (US$ 100 milhões em São Paulo), siderurgia (US$ 4,2 bilhões estimados no Ceará) e autopeças (US$ 250 milhões em são Paulo). A corrente de comércio exterior entre Brasil e Coréia do Sul recuou quase 9% em 2012 ante 2011, para US$ 13,6 bilhões, depois de ter crescido 770% entre 2002 e 2011. Além dos setores citados, os empresários sul-coreanos também têm interesse em cooperação nas áreas de energias renováveis, construção de embarcações e sondas e tecnologia da informação. Do lado brasileiro, a expectativa é de construir pontes para incrementar a pauta de exportações, hoje restrita a commodities, e de replicar experiências empresariais de sucesso. No ranking Doing Business, do Banco Mundial, a Coreia do Sul aparece em oitavo lugar, ante o 130º do Brasil na facilidade de se conduzir negócios.
O V Encontro do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Coréia começará as 9h30, com a abertura do presidente da POSCO, Joon-Yang Chung, e do diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes.
Fonte: Confederação Nacional da Indústria