Balança comercial registrou segunda maior exportação em outubro

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As exportações brasileiras registraram o segundo melhor outubro em 2013, com US$ 22,822 bilhões e média diária de US$ 992,3 milhões, superada apenas pelo resultado de 2011 (média de US$ 1,1 bilhão). Em relação a outubro do ano passado, as exportações tiveram crescimento, pela média, de 0,3%.

As importações foram as maiores para o mês (US$ 23,046 bilhões) e o resultado médio diário foi de US$ 1,002 bilhão. No comparativo com outubro do ano passado, a média das compras do país cresceu 9,6%. Com isso, o saldo da balança comercial ficou deficitário no mês em US$ 224 milhões.

No ano (janeiro a outubro), as exportações alcançam US$ 200,5 bilhões, que é o terceiro maior resultado na série histórica da balança comercial e as importações são as maiores, com US$ 202,3 bilhões. O ano contabiliza saldo comercial negativo de US$ 1,8 bilhão. Em entrevista hoje para comentar os resultados, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, falou sobre o desempenho de produtos que registram recorde nas exportações em 2013, como: automóveis (US$ 4,6 bilhões), carne bovina (US$ 4,4 bilhões), celulose (US$ 4,3 bilhões) e soja (US$ 22,4 bilhões).

O secretário também destacou as exportações de plataformas petrolíferas que, em outubro, foram de US$ 1,9 bilhão e, no ano, chegam a US$ 6,6 bilhões. Sobre estas operações, ele explicou que elas seguem as regras internacionais das quais o Brasil é signatário. "Quando há exportação de plataforma, há venda de fabricante nacional para pessoa jurídica estrangeira. Há transferência de titularidade. Além disso, há pagamento de moeda estrangeira e entrada de divisas no país. O nome dessa operação é exportação", afirmou.

Godinho informou ainda que, pelo terceiro mês consecutivo, houve aumento de exportações para os Estados Unidos sobre igual período de 2012: agosto (1%), setembro (5%) e outubro (2,2%); o que indica uma recente recuperação das vendas brasileiras para este mercado, ainda que, no ano, haja queda de 9,2%. Para a China, as exportações brasileiras são recordistas, com embarques de US$ 39,5 bilhões e crescimento no ano de 11,8% .

Sobre o atual saldo da balança comercial, o secretário considerou que poderá ser possível reverter o atual déficit para um superávit até o final do ano. Ele avaliou que a denominada conta petróleo (exportação e importação) impacta atualmente a balança, mas que, com a expectativa de aumento de produção do setor nos próximos meses, o resultado tende a se modificar.


Fonte: MDIC

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