Ministro da Agricultura defende abertura do mercado europeu para produtos agrícolas brasileiros
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- 24/01/14
Em reunião realizada ontem (23) com o Comissário Europeu de Saúde e Consumidores da Comissão Europeia, Tonio Borg, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, avançou nas tratativas para abertura do mercado da União Européia para produtos do agronegócio brasileiro.
O ministro Antonio Andrade pleiteou a abertura de mercado para a carne suína do estado de Santa Catarina. "Nós temos condições de fazer a segregação dos animais que recebem ractopamina e os que não recebem, a exemplo dos Estados Unidos e do Canadá, que também utilizam o produto em seus sistemas produtivos e segregam os animais que não a utilizam", explicou Andrade.
De acordo com Borg, a União Europeia é muito preocupada com o uso desta substância e, por isso, estão aguardando o relatório técnico referente à missão que as autoridades sanitárias europeias realizaram ao Brasil em 2013 para tomar uma decisão. Andrade também pediu a habilitação dos estados de Rondônia, Tocantins e Distrito Federal para exportação de carne bovina. Toda a documentação para dar início às exportações já está pronta e será encaminhada
Dentre outros temas tratados, o Ministro Andrade pleiteou, ainda, a conclusão da análise da soja geneticamente modificada "Cultivance", para efeitos de autorização de sua importação pela UE. O Comissário se comprometeu a acelerar o processo de avaliação.
Borg, por sua vez, solicitou ao Ministério da Agricultura que intensifique o envio de missões aos países europeus para habilitar empresas europeias a exportar para o Brasil. Solicitou também flexibilização dos requisitos sanitários para importação de produtos à base de carne bovina pelo Brasil, banida em função da Encefalopatia Espongiforme Bovina na Europa.
O Ministro Andrade concordou em criar um grupo técnico para tratar das missões de inspeção à UE e informou que os requisitos para importação de produtos de carne bovina pelo Brasil já foram revistos em linha com as recomendações da OIE.
Fonte: Mapa