Brasil abre vantagem sobre concorrentes na produção de arroz

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O Brasil deixou de ser um importador líquido e passou a ser exportador líquido de arroz. A afirmação é do consultor Carlos Cogo, da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.

Segundo o especialista, o Brasil está em vantagem competitiva na produção, pois as áreas de arroz na Argentina e Uruguai não avançam mais. A exceção, de acordo com Cogo é o Paraguai, onde os brasileiros buscam áreas para arroz irrigado. O analista lembra também que a soja esmagou o arroz de terras altas em todas as regiões do Brasil. "Mas no Rio Grande do Sul, ao contrário, a soja serviu de pilar para o setor arrozeiro ganhar poder de negociação ao vender a safra.

Com duas lavouras e o boi valorizado, ninguém mais vende arroz a qualquer preço, nem inunda o mercado na colheita", salienta. Cogo lembra também que o consumo do grão parou de cair, com lançamento de grande linha de produtos processados que usam arroz e expansão do consumo nas regiões Norte e Nordeste. O consultor prevê que entre 2014 e 2015, os estoques de arroz da Conab vão se exaurir e o governo não terá mais como intervir através de leilões para conter as altas de preços. "Neste caso há oportunidade e risco. Quando não se tem estoques, resta zerar a Tarifa Externa Comum (TEC) do arroz importado. O setor terá que se mobilizar quando os estoques acabarem", reforça.

Brasil abre vantagem sobre concorrentes na produção de arroz

Sobre o perfil do consumo de arroz no país, Cogo ressalta que a demanda per capita de arroz no Brasil não deve sofrer recuos expressivos, pois ainda há potencial para expansão do consumo nas Regiões Norte e Nordeste do País. Já em volume, a demanda deve manter um crescimento vegetativo no médio e no longo prazo.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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