Contribuição do Brasil comprova que agropecuária do país é sustentável

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No relatório divulgado pelaof Concerned Scientists – uma ONG de cientistas sediada nos Estados Unidos – o Brasil aparece como Nação que deu contribuição "sem precedentes" para atrasar o aquecimento global.

A soja em grão é hoje o primeiro item da pauta brasileira de exportações e os cientistas da ONG elogiam os produtores do Brasil. Diz o relatório que "a indústria da soja tem se saído muito bem sem desmatar a Amazônia, aumentando a produção e utilizando múltiplas safras (mais colheitas)", com colheita de 95 milhões de toneladas.

Para o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, o estudo confirma aquilo que a CNA e os produtores de todo o país vêm dizendo há anos: "Por muito tempo a agropecuária brasileira foi acusada de ser o grande destruidor do meio ambiente no planeta, mas este estudo desmistifica tudo o que quiseram nos imputar". Ao citar o Mato Grosso – principal produtor de soja do país – como exemplo bem sucedido na queda do desmatamento, o próprio estudo desmente a tese de ambientalistas que ligavam o aumento da produção à abertura de áreas. "Embora os preços da soja tivessem disparado desde 2007, a derrubada de florestas tropicais para plantio de soja havia diminuído para níveis baixíssimos", revela o relatório.

Dados como este comprovam que o Brasil já pratica uma agricultura sustentável, diferentemente do que vem dizendo a ex-ministra e pré-candidata a vice-presidente na chapa do PSB, Marina Silva. Em seminário promovido pelo jornal Folha de S. Paulo no início desta semana, Marina fez a seguinte afirmação: "Quando falamos que precisamos ir para um modelo sustentável, estamos falando que esse modelo em que vivemos não é sustentável."

Agora ela é desmentida pelo documento que aponta que o Brasil apresentou queda de 64% nas emissões de gases de efeito estufa entre 2001 e 2011. No mesmo período, a maioria dos setores da economia mundial manteve ou aumentou as emissões. No caso brasileiro, boa parte da redução é atribuída à "mudança de uso da terra". Também foi destacada a queda do desmatamento na Amazônia a partir de 2006, "mesmo quando os preços das commodities dispararam para níveis elevados na última parte da década".

O relatório enfatiza, ainda, que a temida extensão do desmatamento da região Amazônica para o Cerrado, não ocorreu, "pois o desmatamento neste bioma também foi reduzido substancialmente". As ações adotadas pelos estados e o resultado destas iniciativas também foram citadas, como a experiência observada no Amazonas, que reduziu o desmatamento em 70% de 2002 e 2008, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) local cresceu 65% no mesmo período.

Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA

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