Dos 10 produtos que compõem cesta de commodities baianas, sete tiveram queda nos preços

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O indicador saiu dos 108,6 pontos, em maio, para 102,5 pontos no mês de junho. Novamente, sete dos dez produtos que compõem o índice tiveram queda em seus preços, enquanto que os outros registram alta. O recuo deveu-se à continuidade da retração do algodão, café, mamão, manga, milho e uva, além da queda mensal de feijão. Cacau, laranja e soja apresentaram alta em seus preços.

A uva apresentou sua terceira queda consecutiva, com uma retração de 30% em seu preço no mês de junho. Aparentemente, a demanda pelo produto tem se verificado em baixa, provavelmente, pela continuidade dos grandes estoques de produtos industrializados da fruta e também pela retomada da produção no sul do país, que com as chuvas no último mês ajudaram a aumentar a sua produção. Em relação a maio de 2013, a variação da uva registrou -28,7%.

A manga chegou ao seu fim no ciclo de aumentos de preço. No mês de junho, a variação do preço foi -1,28%. Essa queda é cíclica, ou seja, sempre ocorre durante o meio do ano devido à produção maior da fruta que ocorre nesse período. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, ficou em -47,62%. Assim como a manga, o mamão apresentou leve queda em relação ao mês de maio, com variação negativa de 0,33%. Seguindo o mesmo caminho, mas com maior intensidade, encontra-se a comparação com o mesmo período do ano passado com variação negativa de 27,11%. Essas quedas são explicadas pela maior produção que vem ocorrendo do produto no estado, já que no sul da Bahia, região de maior produção, está com as condições mais favoráveis que no ano anterior e chegou o período de colheita da fruta.

A colheita do algodão está chegando ao seu fim, porém ainda vem provocando a queda em seu preço, já que o mês passado registrou nova queda de 0,77%. A tendência é que esse preço se estabilize, já que o período de colheita já terminou. Além disso, a produção de algodão deste ano tende a ser 30% maior que a colheita do ano passado. Na comparação com 2013, o preço encontra-se com variação de -5,34%.

O milho segue o mesmo caminho do algodão, já que a colheita do produto esta chegando ao seu fim, assim registrou queda em seu preço na casa de 8%. As estimativas para uma produção bem maior que a do ano passado, com o final da colheita e o controle da praga da lagarta do milho, foram fatores que resultaram na queda do preço. A saca de 60 kg está custando R$ 21,13. O resultado da comparação com o mesmo período do ano passado é de -2,13% no preço do milho.

O café apresentou no mês de junho nova queda de 13%. Além da colheita do produto, que tem início no mês de maio e se estende até o mês de agosto, pode ter sido também um dos fatores para a queda do preço o aumento da produção de café. Embora o café tenha registrado queda no preço mensal, na comparação com maio de 2014 o resultado é o inverso, registrando alta de 23,64%.

O feijão apresentou queda de 18%. Como apontado no mês passado o início da colheita da primeira safra trouxe queda ao preço dessa cultura. Além disso, existe a expectativa de uma maior produção das duas safras de feijão para esse ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o feijão apresenta variação de -67%.

O preço da soja subiu 2,54%. O fim da colheita que ocorreu no último mês aliado aos embarques antecipados para exportação podem ter influenciado na alta. Outro fator pode ser o estoque do produto para que o mesmo recupere o preço, já que no mercado internacional ele está bastante desvalorizado. A tendência é que o preço volte a subir nos próximos meses, já que a colheita chegou ao fim. Em relação a abril do ano passado, o registro é de alta de 1,93%.

O cacau apresentou alta em seus preços, saindo de R$ 100,50 para R$105,27, variação de +4,75%. No mesmo caminho está a comparação com o mesmo período do ano passado, já que apresenta um aumento por volta de 40% de aumento. Isso mostra que o mercado internacional do cacau ainda não se recuperou da quebra de safra ocorrida nos países africanos. Além de a oferta do produto não conseguir suprir a demanda, tanto que a Bahia tem importado tal produto.

Por fim, a laranja pelo quarto mês seguido, apresenta um leve avanço em seu preço, passando a custar R$ 360,00 a tonelada. Isto representa um incremento da ordem de 0,7% na comparação com o mês de maio. A falta de chuvas está provocando uma produção abaixo do normal nas regiões produtoras do estado. O preço da laranja está em um patamar elevado, isso porque, na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta é de 56%.

Fonte: SEAGRI - BA

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