Governo Central tem superávit primário de R$ 7,210 bilhões em abril
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- 29/05/13
O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou superávit primário de R$ 7,210 bilhões em abril deste ano, ante R$ 11,216 bilhões no mesmo mês de 2012. Em janeiro, o superávit foi de R$ 26,146 bilhões, um resultado que foi o melhor da séria histórica, iniciada em 1997, para meses de janeiro.
No acumulado do ano, superávit é de R$ 26,885 bilhões ou 1,77% do Produto Interno Bruto (PIB), contra R$ 45,062 bilhões ou 3,24% do PIB em igual período do ano passado. Em 12 meses, a economia para pagamento de juros da dívida pública somou R$ 70,1 bilhões, o que representa 1,5% do PIB.
Segundo números do Tesouro Nacional divulgados nesta quarta-feira, o resultado de fevereiro é reflexo de um superávit primário do Tesouro Nacional de R$ 13,658 bilhões, déficits da Previdência Social (R$ 6,181 bilhões) e do Banco Central (R$ 266,6 milhões).
Em 2013, o governo central tem de entregar um superávit de R$ 108 bilhões. A meta fixada para todo o governo é de R$ 155,9 bilhões. Neste ano, o governo já informou que, se for preciso, pretende abater até R$ 45 bilhões da meta do superávit primário, embora o desconto permitido por lei seja de R$ 65,2 bilhões.
No último dia 22 de maio, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) anu nciaram um corte no orçamento de R$ 28 bilhões para assegurar o cumprimento da meta de superávit primário neste ano. Além da possibilidade de abater investimentos, o Executivo não tem mais a obrigação de compensar o descumprimento de meta pelos Estados e municípios, o que para alguns analistas está sendo visto como um afrouxamento da política fiscal.
Fonte: Valor Econômico