Balança comercial tem superávit de US$ 285 mi, na 1ª semana de junho
- Detalhes
- 10/06/13
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 285 milhões, na primeira semana de junho, informou, nesta segunda-feira, 10, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O desempenho resultou de US$ 5,367 bilhões em exportações e US$ 5,087 bilhões em importações. No ano, as compras e vendas de bens no exterior têm saldo deficitário de US$ 5,109 bilhões.
Exportações
A média diária de US$ 1,073 bilhão nas exportações na primeira semana de junho é 10,9% superior à média diária de US$ 967,7 milhões registrada pelos embarques realizados em todo o mês de junho do ano passado. Esse aumento é explicado pelo maior embarque de produtos básicos e semimanufaturados.
As exportações de produtos básicos subiram 25,3% pela média diária, de US$ 468,3 milhões em junho de 2012 para US$ 586,5 milhões neste mês. O resultado foi puxado, principalmente, por milho em grão, farelo de soja, carne de frango, bovina e suína, petróleo, arroz e soja em grão.
No caso dos semimanufaturados, a média subiu 12,2%, passando de US$ 122,1 milhões em junho de 2012 para US$ 137 milhões deste mês. O resultado se deve ao maior embarque de catodos de cobre, açúcar em bruto, celulose, couros e peles e ferro fundido.
Já os manufaturados apresentaram queda de 6,7% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 330,9 milhões) com junho do ano passado (US$ 354,6 milhões). As maiores quedas foram registradas nas vendas máquinas e aparelhos de terraplenagem, pneumáticos, papel e cartão, partes de motores para veículos, e motores e geradores elétricos.
Importações
Na outra ponta, as importações subiram 9,6% na primeira semana de junho, com média diária de US$ 1,016 bilhão, ante US$ 927,7 milhões em todo o mês de junho do ano passado.
Nessa comparação, cresceram os gastos com produtos farmacêuticos (+56,9%), veículos automóveis e partes (+54,6%), aparelhos eletroeletrônicos (+35,6%), plásticos e obras (+29,3%), equipamentos mecânicos (+28,1%) e instrumentos de ótica e precisão (+13,4%).
Fonte: Valor Econômico
