Parte dos sojicultores de MT sentirá reflexo bom da alta no dólar
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- 11/06/13
Os produtores, a alta do dólar pode ser positiva ou não, dependendo da sua situação de compra de insumos. A elevação do dólar tem influência direta em tudo o que é importado, aumentando o seu valor, visto que precisa de mais reais para comprar o mesmo produto, deixando-o mais caro para o consumidor final. Por outro lado, o aumento do dólar tem influência direta no preço da soja, melhorando a sua cotação. Os produtores que já compraram os insumos para a próxima safra à vista, ou mesmo fizeram o sistema de troca de soja por insumos, com o dólar fixado, deverão sentir apenas o reflexo bom do aumento do dólar, com a elevação do preço da oleaginosa, que já vem ocorrendo no mercado interno.
Os produtores em Mato Grosso estão com mais de 60% dos insumos (sementes, fertilizantes e defensivos) comprados para a safra 2013/14, sendo 40% com pagamento à vista e 20% em sistema de troca. Desta forma, faltam ser comercializados cerca de 40% dos insumos, que podem sofrer influência do aumento do dólar, juntamente com as trocas que foram feitas sem fixação de dólar. Isso pode aumentar o custo total de produção, que em média em Mato Grosso é de R$ 45/saca".
No mercado interno, o IMEA aponta que os "preços refletiram as altas no início da semana do mercado internacional. A praça de Rondonópolis, que na semana passada registrava preços em torno de R$ 54/sc, atingiu preço máximo nesta semana de R$ 59/sc na sexta-feira. Em Diamantino, que abriu a segunda-feira com a saca da soja sendo cotada a R$ 52, atingiu preço máximo de R$ 54 na sexta-feira.
Em comparativo com o preço máximo da semana anterior, houve um incremento de 9% no preço da saca, saindo de R$ 49,50 para R$ 54. Em Lucas do Rio Verde os preços oscilaram pouco durante a semana, na casa dos R$ 54/sc. Mesmo com as leves quedas, de no máximo R$ 1/sc nas praças citad as, a alta do dólar contribuiu para o suporte dos preços em altos patamares".
Fonte: Só Notícias