FAO premia o Brasil e mais 37 países por reduzir a fome pela metade

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A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou ontem (16) 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

A meta número 1 dos Objetivos do Milênio estabelece a redução, pela metade, da proporção de pessoas com fome até 2015. O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012. Além do Brasil, já cumpriram a meta, segundo a FAO: Armênia, Azerbaijão, Cuba, Djibuti, Geórgia, Gana, Guiana, Kuwait, Quirguistão, Nicarágua, Peru, São Vicente e Granadinas, Samoa, São Tomé e Príncipe, Tailândia, Turcomenistão, Venezuela, Vietnã, Argélia, Angola, Bangladesh, Benin, Camboja, Camarões, Chile, República Dominicana, Fiji, Honduras, Indonésia, Jordânia, Malawi, Maldivas, Níger, Nigéria, Panamá, Togo e Uruguai.

O diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, elogiou as nações que já atingiram a meta de reduzir a fome pela metade e destacou as iniciativas regionais para garantir o acesso à alimentação.

"Para todos e a cada um de vocês, eu quero dizer que vocês são a prova viva de que quando as sociedades decidem pôr fim à fome, e quando há o compromisso político dos governos, podemos transformar essa vontade em ações concretas e resultados", disse, segundo comunicado oficial da entidade.

Segundo Graziano, os países que já chegaram à meta, devem manter os esforços para alcançar objetivos mais ambiciosos de combate à fome, até a completa eliminação do problema. "Somos a primeira geração que pode acabar com a fome, que tem atormentado a humanidade desde o nascimento da civilização. Vamos aproveitar esta oportunidade", acrescentou.

A premiação foi entregue em cerimônia na sede da FAO, em Roma, e teve a participação de vários chefes de Estado, entre eles os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, de Honduras, Porfirio Lobo, e do Panamá, Ricardo Martinelli.

Fonte: Jornal do Brasil

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