Butantan amplia fábricas para exportar vacinas contra gripe e outras doenças

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O Instituto Butantan estuda exportar vacinas contra a gripe e outras doenças.

Como a fábrica só é informada em setembro sobre a composição da vacina contra a gripe e o instituto tem de produzi-la até janeiro ou fevereiro para campanhas em abril, há um período de ociosidade, diz Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan.

"A fabricação pode se voltar nesse período do ano para o hemisfério Norte", diz Kalil. Hoje não há produção para exportar e para viabilizá-la, o Butantan já trabalha na ampliação das fábricas. "Calculamos investir R$ 150 milhões para obras de expansão e equipamentos a fim de aumentar a capacidade já existente no instituto." Neste ano, serão investidos cerca de R$ 80 milhões e no ano que vem, serão aproximadamente R$ 70 milhões.

Os recursos vêm dos governos federal, estadual e da Fundação Butantan.

"A Fundação Bill e Melina Gates quer também vacinas contra tétano, coqueluche, além de raiva. E também há interesse na importação da de HPV, se viermos a produzi-la", afirma.

Além de expandir as unidades, novos prédios estão nos planos.

O Ministério da Saúde deve decidir neste mês a instituição parceira para produzir a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), a primeira para efetivamente prevenir contra o câncer.

"Temos uma proposta de transferência de tecnologia com o laboratório Merck, que, por estudos publicados no mundo, faz a melhor vacina, e que está presente em 90% dos países que a compram."

O ministério tem também a opção de produzi-la com a Biomanguinhos (que é do Rio e pertence ao governo federal), em associação com a farmacêutica GFK.

Fonte: Folha de São Paulo

 

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