Turismo do Estado do Amazonas

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O Amazonas é o estado mais extenso da federação, ocupando uma área de 1.570.745,680 km², pouco maior que a Mongólia e pouco menor que toda a área da Região Nordeste brasileira, que se compõe de 9 estados.

Está situado na região Norte do país e tem como limites a Venezuela e Roraima a norte, o Pará a leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a Colômbia a noroeste.


O Amazonas é um dos poucos estados brasileiros que não possuem litoral, mas é um dos que possuem a maior bacia hidrográfica e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas. Sua capital é a cidade de Manaus e outras localidades importantes são, Coari, Manacapuru, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Tabatinga.

A área média dos 62 municípios do estado do Amazonas é de 25.335 km², superior à área do estado de Sergipe. O maior deles é Barcelos, com 122.476 km² e o menor é Iranduba, com 2.215 km² e não estão às margens de rios como alguns afirmam, mas, isto sim, são cortados por grandes rios amazônicos, em cujas margens estão as localidades, as propriedades rurais e as habitações dos ribeirinhos.

O nome Amazonas é de origem indígena, da palavra amassunu, que quer dizer "ruído de águas, água que retumba".

Com mais de três milhões de habitantes, é o segundo estado mais populoso do Norte. Sua capital, Manaus, é a maior e mais populosa cidade da Amazônia.

Situado na região Norte do Brasil, tem como principal característica seu grande tamanho asociado às dificuldades de acesso. Uma área de 1.549.586 km2, que corresponde a 40,7% do espaço da região Norte e a 18,4% do território brasileiro, qualifica esse estado como o maior em extensão territorial. O número reduzido de municípios (62 em 1991), quando comparado ao seu tamanho, implica o reconhecimento de que a maioria deles possui grandes extensões territoriais. Quase 40% dos municípios apresentam áreas superiores a 20.000 km2.

Essas grandes extensões contrastam com a baixa densidade demográfica, de 1,36 hab/km2, irregularmente distribuída ao longo dos dez grandes vales fluviais que cortam o Estado (Amazonas/Solimões, Uatumã, Madeira, Negro, Purus, Japurá, Juruá, Jutaí, Içá e Javari).

A exceção mais evidente fica por conta da cidade de Manaus, que experimentou um forte incremento populacional entre 1980 e 1991, partindo de 618.435 habitantes em 1980, para 1.005.634 em 1991, o que representa 67% da população urbana do estado.

A influência das culturas portuguesa e nordestina foi marcante no folclore amazonense, que possui características indígenas.Tendo a natureza e o misticismo como expressões básicas, as manifestações populares acontecem na capital e em várias cidades do interior.

Em Manaus, realiza-se há mais de 30 anos uma grande festa com os "bumbás "Corre-Campo, Brilhante, Gitano, Tira-Teima e Tira Prosa. Há também as quadrilhas, cirandas e danças nordestinas apresentadas em espetáculos no Centro Cultural do Amazonas, um local com infra-estrutura para abrigar milhares de pessoas.

Os mais conhecidos festivais são de Manaus e Parintins. Neste, 35 mil pessoas dividem a torcida pelos dois grandes bumbás, o Garantido e o Caprichoso. Este é o mais disputado festival folclórico do Amazonas, pela riqueza das apresentações, que contam, em detalhes, as lendas e a mitologia indígena daquela região do Baixo Amazonas.

O Garantido possui as cores vermelho e branco, enquanto o Caprichoso é reconhecido pelas cores azul e branco. No período das apresentações as ruas da cidade de Parintins são divididas pelas cores em bandeirinhas. Essa paixão também se reflete nas famílias. É comum, por exemplo, um filho discordar do pai ou do irmão sobre o seu bumbá preferido e andar vestido com as cores do seu bumbá. As mulheres costumam pintar as unhas com as cores do boi escolhido.

A culinária amazonense é a que mais preservou suas origens indígenas no Brasil. Foi lá que nasceu a cultura da mandioca, que depois foi transformada em farinha, pelos nativos da região, tornando-se, posteriormente, a base da alimentação da população brasileira.

O peixe também representa a base da alimentação do amazonense, pela fartura e fácil acesso.

O guaraná impera nas matas porém, existem dezenas de outras frutas, como a banana pacova, o açai, araça-boi, buriti, camu camu, cupuaçu, graviola, além da pupunha e do tucumã.

A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, com 3.650.000 Km² de florestas contínuas, ainda é praticamente desconhecida. Calcula-se que deva existir mais de 20% de todas as espécies vivas do planeta, sendo 20 mil de vegetais superiores, 1400 de peixes, 300 de mamíferos e 1300 de pássaros, sem falar das dezenas de milhares de espécies de insetos, outros invertebrados e microorganismos.

Em termos comparativos, existem mais espécies vegetais num hectare da floresta amazônica de que em todo o território europeu. A castanheira é o exemplo mais típico de árvore amazônica, sendo uma das mais imponentes da mata. De toda essa variedade, metade permanece ainda desconhecida da ciência, havendo muitas espécies endêmicas, ou seja, que vivem apenas numa localidade restrita, não ocorrendo em outras regiões.

A Amazônia possui grande importância para a estabilidade ambiental do Planeta. Nela estão fixadas mais de uma centena de trilhões de toneladas de carbono. Sua massa vegetal libera algo em torno de sete trilhões de toneladas de água anualmente para a atmosfera, via evapotranspiração, e seus rios descarregam cerca de 20% de toda a água doce que é despejada nos oceanos pelos rios existentes no globo terrestre. Além de sua reconhecida riqueza natural, a Amazônia abriga expressivo conjunto de povos indígenas e populações tradicionais que incluem seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, babaçueiras, entre outros, que lhe conferem destaque em termos de diversidade cultural.

Atualmente, na Amazônia, destaca-se a existência de pelo menos 50 grupos de indígenas arredios e sem contato regular com o mundo exterior. Durante muito tempo, atribuiu-se à Amazônia o papel de "pulmão do mundo". Hoje, sabe-se que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. Mas, devido às alterações climáticas que causa no planeta, a Floresta Amazônica vem sendo chamada como "o condicionador de ar do mundo".

Apesar de haver muitas provas de que a Amazônia não exerce esse papel, é consenso entre os pesquisadores que as extensas áreas de floresta do Norte do Brasil têm grande influência no clima do planeta. Mesmo não sendo o chamado pulmão, a Amazônia ainda seria um órgão vital.

A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é o berço de inúmeros povos indígenas e constitui-se numa riquíssima fonte de matéria-prima (alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais).

É no Rio Amazonas que acontece um curioso fenômeno da natureza, chamado pororoca. No dialeto indígena, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc e significa destruidor. Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas.

 

 

 

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