Economia do Estado do Maranhão

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Geografia - Área: 331.983,3km2. Relevo: costa recortada e planície litorânea com dunas e planaltos no interior. Ponto mais elevado: chapada das Mangabeiras (804 m). Rios principais: Tocantins, Gurupi, Pindaré, Mearim, Parnaíba, Turiaçu, Itapecuru. Vegetação: mata dos cocais a leste, mangues no litoral, floresta Amazônica a oeste, cerrado ao sul. Clima: tropical. Municípios mais populosos: São Luís (998.385), Imperatriz (232.560), Timon (146.139), Caxias (144.387), São José de Ribamar (134.593), Codó (115.098), Açailândia (106.357), Paço do Lumiar (101.554), Bacabal (96.883), Sana Luzia (82.854), Barra do Corda (78.497) - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: maranhense. POPULAÇÃO - 6.305.539 hab (2008).

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Economia - Participação no PIB nacional: 0,9% (2004). Composição do PIB: agropec.: 20,1%; ind.: 25,1%; serv.: 54,5% (2004). PIB per capita: R$ 4.628,00 (2006). Export. (US$ 1,5 bilhões): alumínio e suas ligas (50%), ferro fundido (23,7%), soja em grão (13,1%), alumina calcinada (9,5%). Import. (US$ 1,2 bilhões): combustíveis (79,7%), carvão e coque (4,5%), material elétrico (3,2%), fertilizantes (3%) - 2005.

Energia Elétrica - Geração: 749 GWh; consumo: 5.888 GWh (2004).

Telecomunicações - Telefonia fixa: 519,7 mil linhas (maio/2006); celulares: 1,2 milhões (abril/2006).

Capital – São Luís. Habitante: ludovicense. Pop.: 998.385 (2008).

Durante a colonização, o Maranhão foi uma área disputada por franceses e portugueses e os sinais da presença européia permanecem até hoje. A capital, São Luís - declarada patrimônio histórico da humanidade pela Unesco em 1997 -, preserva as ruas estreitas e os sobradões com fachadas de azulejo e sacadas de ferro. Em Alcântara, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan, construções coloniais convivem com uma avançada base para lançamento de foguetes.

No estado localizam-se ainda importantes áreas de proteção ambiental, como as dunas de até 50 m de altura que se espalham pelo Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. No inverno, a água da chuva forma lagoas na areia e a reserva perde a aparência desértica. Outra importante zona de preservação é o delta do Parnaíba, entre o Maranhão e o Piauí, com mangues, dunas e praias desertas. Várias ilhas, como a do Caju, resguardam espécies raras de aves, como o marreco e o carcará.

O Maranhão é o estado que apresenta o maior índice de população rural: 48,08% dos 5,3 milhões de habitantes moram no campo. A estrutura fundiária permanece fortemente concentrada. A agricultura familiar e de baixo padrão tecnológico, praticada em pequenas propriedades, é predominante.

A partir dos anos 60 e 70, com a modernização, o Maranhão ganha impulso, principalmente na área agropecuária e no extrativismo vegetal e mineral. Os grandes projetos, como Carajás, aumentam a concentração fundiária e as migrações, além de provocar devastação na floresta Amazônica. No final dos anos 70, a mata já havia perdido quase a metade de sua formação original.

A produção de grãos aumenta nos cerrados maranhenses. Produtores do Centro-Sul do país começam a se instalar na região,numa área de mais de 500 mil ha de terras agricultáveis, plantando arroz, milho, algodão e, principalmente, soja.

As indústrias metalúrgicas, de alimentos, madeireiras e têxteis são as de maior destaque.

A segunda maior costa litorânea brasileira, depois da Bahia, mantém a pesca como atividade importante na economia. O Maranhão responde pela maior produção de pescado artesanal do país, com destaque para camarão, caranguejo, caranguejo-uçá e sururu - todos de grande presença na culinária regional.

O complexo portuário integrado pelos terminais de Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar, interligado a ferrovias e hidrovias, é responsável por mais de 50% da movimentação de cargas portuárias do Norte e do Nordeste. A ferrovia Carajás transporta minérios de ferro e de manganês do Distrito Mineral dos Carajás, no Pará, ao Porto Ponta da Madeira, em São Luís.

 

 

 

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