Turismo do Estado do Maranhão

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O Maranhão está localizado no oeste da região Nordeste e tem como limites o Oceano Atlântico (N), o Piauí (L), Tocantins (S e SO) e o Pará (O). Um pouco maior que a Itália e um pouco menor que a Alemanha, o estado ocupa uma área de 331.983,293 km². A capital é São Luís, e outras cidades importantes são Imperatriz, Açailândia, Timon, Caxias, Codó, Santa Inês, Bacabal, Balsas, Itapecuru-mirim e Zé Doca.

O Maranhão é, a rigor, Meio-Norte, pois possui acentuadas características das duas regiões, a Norte e a Nordeste. Seu relevo apresenta a planície litorânea e o planalto.
A planície litorânea é formada por um relevo de colinas que, em certas partes, vai até a linha da costa e em outras fica separado do mar por uma faixa de terrenos baixos e planos, sujeitos a inundações no período das chuvas.

O planalto ocupa todo o interior do Estado e nas proximidades do Golfão Maranhense, as elevações alcançam apenas 150 a 200 m de altura; mais para o sul, 300 a 400 m; e nas proximidades do divisor de águas, entre as Bacias do Parnaíba e Tocantins, atingem 600 m. O ponto culminante do Estado é a Chapada das Mangabeiras com 804 m de altitude.
A vegetação é formada pela floresta tropical, com grande abundância da palmeira do babaçu, produto básico da economia e campos periodicamente inundáveis no norte-ocidental, pela zona de transição entre a floresta pré-amazônica e a vegetação do Nordeste (cerrados e caatinga) do norte-oriental até a fronteira piauiense e por cerrados na porção meridional.

Apresenta um fenômeno geológico curioso, o chamado Lençóis Maranhenses. É uma área considerada o único deserto brasileiro, com mais de 200 km² de dunas de areia branca e lagoas de água doce, que se evaporam no período da seca.

O Maranhão abriga grande quantidade de monumentos históricos e arquitetônicos, muitos tombados pelo Patrimônio Histórico, principalmente nas Cidades de Alcântara, São Luís e Caxias.

As festas mais populares no Estado são o Bumba-meu-Boi, o Carnaval e a Festa do Divino Espírito Santo. As danças folclóricas são o Tambor de Crioula, o Tambor de Mina, Cacuriá, Dança do Lêle e a Dança do Coco.

Seu artesanato exprime a mistura das três raças, utensílios e adornos indígenas; rendas de bilro, em padrões açorianos; artigos de tecidos com fibra do buriti; redes-de-dormir, em fio de algodão ou linha mercerizada, miniaturas com minuciosos detalhes, dos barcos típicos do litoral, e do Bumba-meu-Boi.

No século XVII, a base da economia do Estado era a produção do açúcar, cravo, canela e pimenta; no século XVIII, surgiram o arroz e o algodão.

Na segunda metade do século XVIII, com o início da Revolução Industrial inglesa, as exportações de algodão têm um forte crescimento, contribuindo para a prosperidade econômica e para o aumento da população.

A agricultura e a pecuária são atividades importantes na economia do Maranhão, além da pesca, que lhe dá a liderança na produção de pescado artesanal do país. Afinal, o estado possui 640 km de litoral, o segundo maior do Brasil, que fornece produtos bastante utilizados na culinária regional, como o camarão, caranguejo e sururu.

A cozinha maranhense sofreu influência francesa, portuguesa, africana e indígena. O tempero é diferenciado, fazendo-se uso de ingredientes como cheiro-verde (coentro e cebolinha verde), cominho em pó e pimenta-do-reino.

É marcante a presença de peixes e frutos do mar como camarão, sururu, caranguejo, siri, pescada, robalo, tainha, curimbatá, mero, surubim e outros peixes de água doce e salgada. Além de outros pratos como sarrabulho, dobradinha, mocotó, carne-de-sol, galinha ao molho pardo, todos acompanhados de farinha d'água.

Da farta cozinha maranhense, o mais conhecido e característico prato é, com certeza, o Arroz-de-Cuxá, que é feito com uma mistura de gergelim, farinha seca, camarão seco, pimenta-de-cheiro e o ingrediente especial - a vinagreira (hortaliça de origem africana muito comum no Maranhão).

As compotas mais comuns são as de bacuri, buriti, banana, laranja, abricó, murici, jaca, abacaxi, goiaba e caju.

Nas bebidas, os vinhos, emulsões licores, sucos e macerados mais comuns, que regionalmente são chamados de cambica ou sembereba, são os de juçara, bacaba, murici, cupuaçu, jacama, buriti, caju, tamarindo, bacuri, cajá e cajazinho. A cachaça maranhense é a tiquira que tem coloração azulada.

Dentre os bolos consumidos pelos maranhenses pode-se destacar o bolo de macaxeira e o de tapioca. As sobremesas típicas da mesa maranhense são os doces portugueses e uma infinidade de doces, pudins e sorvetes feitos de frutas nativas como bacuri, buriti, murici, jenipapo, tamarindo, caju, cupuaçu, jaca etc.

A juçara (ou açaí) é muito apreciada pelos maranhenses, consumida com farinha, camarão, peixe, carne-de-sol ou mesmo na forma de suco, sorvete e pudim. Dada a importância da juçara na cultura maranhense, é realizada anualmente a Festa da Juçara.

A panelada, popular em Imperatriz, segunda maior cidade no interior do estado, é um cozido preparado a partir das vísceras da vaca.

 

 

 

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