Diplomatas trocam acusações na Assembleia Geral da ONU por conflito Israel-Hamas

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Representantes de Israel e de países árabes trocaram fortes acusações na tribuna da Assembleia Geral da ONU ontem (26). Durante dois dias, o órgão debate a guerra entre Israel e o Hamas, após o Conselho de Segurança fracassar em aprovar uma resolução para cessar o conflito. Depois que as divisões ficaram evidentes no Conselho de Segurança com a rejeição, em menos de duas semanas, de quatro projetos de resolução sobre a guerra entre Israel e Hamas, os países árabes, em particular, esperam que a Assembleia Geral (onde a relação de forças é diferente e nenhum país tem direito de vetar a proposta de outro) possa adotar uma posição, embora suas resoluções não sejam vinculantes.

A Jordânia fez circular um projeto de resolução ainda em discussão, que será submetido a votação nessa sexta-feira (27).

"Israel está transformando Gaza em um inferno perpétuo na Terra. O trauma vai perseguir gerações inteiras", declarou o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, em nome dos 22 países do grupo árabe. "O direito à autodefesa não é uma licença para matar impunemente, o castigo coletivo não é autodefesa, é um crime de guerra."

O texto se concentra majoritariamente na situação humanitária, pedindo um "cessar-fogo imediato" e o acesso "sem restrições" de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Também urge a "todas as partes" que "protejam os civis", mas não menciona os ataques do Hamas.

Fonte: AFP

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