Governo reduz imposto de derivados de petróleo usados na fabricação de produtos a serem exportados
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- 20/05/13
O governo desonerou a importação de derivados de petróleo usados na fabricação de produtos a serem exportados. Segundo nota do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a medida beneficia a fabricação de mercadorias a partir de materiais plásticos e químicos.
O decreto publicado no Diário Oficial informa que os insumos passam a ser contemplados pelo regime especial chamado drawback. Trata-se de um sistema criado pelo Decreto-Lei 37/66, que permite a desoneração da importação de mercadorias, desde que as aquisições estejam vinculadas a um compromisso de exportação.
Além de desonerar importações, o decreto atualiza e simplifica regras relativas ao drawback. Uma das inovações é a possibilidade de substituir os insumos beneficiados pelo regime, importados ou adquiridos no mercado interno, por mercadorias equivalentes, da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Fonte: Agência Brasil
Balança comercial tem déficit de US$ 47 milhões na terceira semana do mês
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- 20/05/13
A balança comercial teve déficit de US$ 47 milhões na terceira semana de maio, após dois superávits consecutivos. No mês, o saldo acumulado está positivo em US$ 1,057 bilhão, em função do resultado das duas primeiras semanas.No mês de abril, a balança registrou déficit recorde de US$ 994 milhões, o maior para o período desde 1959. O saldo negativo semanal foi resultado de importações de US$ 5,168 bilhões e exportações de US$ 5,121 bilhões.
No acumulado do mês, as vendas externas superaram as compras. Enquanto as primeiras somaram US$ 12,709 bilhões, as compras do Brasil no exterior ficaram em US$ 11,652 bilhões. As informações foram divulgadas hoje (20) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A média diária das exportações na terceira semana deste mês somou US$ 1,024 bilhão, 5,5% abaixo da média de US$ 1,084 bilhão até a segunda semana. Já as importações atingiram US$ 1,034 bilhão, 11,6% superiores às da primeira semana, conforme a média diária. Segundo o ministério, a elevação nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e automóveis contribuíram para a alta das importações no período.
O ministério alega que a demanda doméstica de combustíveis e o registro tardio de importações feitas pela Petrobras em 2012 contribuíram para o rombo das exportações no mês passado.
Segundo o órgão, a perspectiva em maio seria de recuperação. Ainda de acordo com o ministério, a balança encerrará 2013 superavitária e com exportações em um patamar elevado. Não foi fixada uma meta.
Fonte: Jornal do Brasil
Produtores do Rio Grande do Sul começam planejar plantio de trigo
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- 17/05/13
Com a safra de verão praticamente encerrada, as atenções dos produtores do Rio Grande do Sul voltam-se para o trigo, principal cultura do Estado no inverno. Segundo boletim da Emater/RS, no momento, é intensa a atividade de planejamento da lavoura como aquisição de fertilizantes, sementes e outros insumos.
Também é intensa a atividade de elaboração de projetos de custeio junto a cooperativas e terceiros para a cultura do trigo. No boletim, a secretaria afirma que é possível notar "uma maior profissionalização dos produtores que não se aventuram mais no cultivo desse cereal sem contar com seguro agrícola, seja ele particular ou o Proagro".
Quanto à área a ser plantada este ano, é prematuro fazer qualquer inferência a respeito, diz o boletim. "As primeiras informações colhidas mostram uma relativa tendência à estabilidade em relação ao ano passado, podendo ficar ao redor de 1 milhão de hectares". Uma ideia mais precisa sobre o tamanho da área só será possível no final deste mês, quando será finalizado o Levantamento de Intenção de Plantio para a safra de inverno 2013.
No que diz respeito ao cultivo de feijão da 2ª safra, a Emater afirma que 30% da área de cultivo já foi colhida, com qualidade boa. "Grande parte é classificada como feijão tipo 1, e a produtividade média está em torno de 1.388 quilos por hectare".
Segundo a Emater, o comércio de feijão está avançado no Estado. O valor médio da saca de 60 quilos do feijão preto subiu 0,48% nesta semana, a R$ 132,27, com alguns negócios sendo realizados por até R$ 180 a saca. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta do preço é de 41%.
Fonte: Valor Econômico