Produtores brasileiros limitam vendas de soja; preços sobem
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- 17/05/13
Os produtores brasileiros de soja continuam retraídos para novos negócios de curto prazo, atraídos a negócios mais longos por possibilidades de haver novas perdas na safra norte-americana, avaliou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta sexta-feira. Segundo a entidade, além da aposta dos agentes do Brasil em cotações mais elevadas no segundo semestre do ano que dependerá de principalmente da safra americana, os preços ainda se apoiam nos problemas nos portos no país.
No mercado físico brasileiro, na última semana, o indicador ESALQ/BM&FBovespa, referência para o produto transferido para armazéns no porto de Paranaguá, subiu 2,6 por cento, com média de 61,26 reais por saca de 60 kg na quinta-feira, o maior valor desde 1o de abril.
Fonte: Reuters
Portos receberão mais de R$ 50 bilhões em investimentos, estima Abdib
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- 17/05/13
O novo marco regulatório para os portos brasileiros, aprovado pelo Congresso Nacional, resultará, a médio prazo, em investimentos privados superiores a R$ 50 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). De acordo com a entidade, esses investimentos darão impulso também aos polos produtivos que estão em desenvolvimento no interior do país.
Em nota divulgada hoje (17), a Abdib avalia que, com a nova legislação, o país terá condições para impulsionar os recursos necessários para aumentar a concorrência, reduzir custos, melhorar a eficiência logística e retirar as barreiras que dificultam o investimento privado em novos terminais ao longo da costa brasileira. Além disso, criará condições para atender à demanda de diferentes polos produtivos que se desenvolvem pelo interior do Brasil.
De acordo com a Abdib, o fim da distinção entre mercadoria própria e de terceiros permitirá que os empreendedores privados voltem a construir terminais portuários para escoar qualquer tipo de carga, contribuindo para dinamizar o fluxo de transporte e o comércio exterior, bem como reduzir custos por meio do aumento da concorrência e da produtividade. O texto da Medida Provisória dos Portos, aprovado pelos parlamentares, abre espaço para a criação de portos privados que poderão operar cargas de terceiros – atualmente os terminais privados só podem movimentar cargas próprias.
Para o marco regulatorio entrar em vigor, precisa agora ser sancionado pela presidenta Dilma Rousseff.
Fonte: Agência Brasil
Forte aumento das exportações de suco de laranja no 1º quadrimestre
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- 17/05/13
Com o forte aumento observado no mês passado, as exportações brasileiras de suco de laranja encerraram o quarto trimestre deste ano com um incremento da ordem de 20% em relação a igual intervalo de 2012, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).
De acordo com a entidade, os embarques somaram 98.082 toneladas em abril, 173% a mais do que no mesmo mês do ano passado, e somaram 428.229 toneladas nos primeiros quatro meses do ano, volume 20% superior ao observado entre janeiro e abril de 2012. Os cálculos levam em conta as vendas de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) e de suco integral pronto para beber (NFC), não concentrado. Para facilitar as comparações, o volume de NFC é convertido ao equivalente em FCOJ.
Segundo a CitrusBR, que reúne as empresas Cutrale, Citrosuco/Citrovita e Louis Dreyfus Commodities, os saltos, sobretudo o de abril, não significam que os tempos de demanda internacional retraída ficaram para trás.
"Esse tipo de aumento em um único mês pode ser resultado da coincidência de carregamentos de suco em um período curto e não significa necessariamente que houve um aumento nas exportações de maneira geral. Será preciso acompanhar o resultado nos próximos dois meses para ver quanto desse acréscimo será preservado", informou a entidade.
Principal mercado para as exportações brasileiras de suco de laranja, a União Europeia apresentou uma demanda mais aquecida no primeiro quadrimestre deste ano. Os embarques para o Velho Continente atingiram 267.384 toneladas no período, 10,5% mais que entre janeiro e abril de 2012. Para os EUA, o aumento foi de 258,4%, para 94.969 toneladas, mas porque no ano passado aquele país barrou o produto brasileiro em virtude da presença de traços do fungicida carbendazim.
Para o Japão, em contrapartida, as vendas caíram 37% na comparação entre os quadrimestres, para 21.278 toneladas.
Fonte: Valor Econômico