Turismo do Estado do Paraná

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O Paraná está situado na região Sul do país e tem como limites São Paulo (a norte e leste), oceano Atlântico (leste), Santa Catarina (sul), Argentina (sudoeste), Paraguai (oeste) e Mato Grosso do Sul (noroeste). Ocupa uma área de 199.314 km², pouco maior que o Senegal. Sua capital é Curitiba.

Outros importantes municípios são Londrina, Maringá, Cascavel, Toledo, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, São José dos Pinhais, Guarapuava, Paranaguá, Apucarana.

O nome do estado é derivado do tupi pa'ra = "mar" + nã = "semelhante, parecido". Paraná é, portanto, "semelhante ao mar, rio grande, parecido com o mar", naturalmente pelo seu tamanho.

Apresenta uma estreita planície no litoral, e a serra do Mar é a borda dos Planaltos e Serras de Leste-Sudeste.

Os rios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná drenam a quase totalidade do estado. Os principais cursos d'água são, além do próprio rio Paraná, o Paranapanema, o Iguaçu, o Tibagi o Ivaí e o Piquiri.

A cultura do estado é muito rica, tendo recebido a contribuição de portugueses e espanhóis; de africanos e indígenas; de imigrantes italianos, alemães, holandeses, poloneses, ucranianos, japoneses, árabes, coreanos, chineses e búlgaros; de gaúchos, catarinenses, mineiros, baianos e nordestinos.

Durante o ano inteiro, ocorrem feiras e festivais, destacando-se a München Fest de Ponta Grossa, o Festival de Música de Londrina e o Festival do Folclore.

A Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba é a maior e mais completa biblioteca do estado, em número de acervos bibliográficos.

O Paraná possui 51 museus. Na capital, o Museu Paranaense, o mais importante de todos os museus do estado, guarda objetos de arte antiga e peças indígenas; o Museu David Carneiro conserva documentos históricos, artísticos e arqueológicos; ainda existe o Museu Guido Viaro, o Museu Alfredo Andersen e o Museu Municipal Visconde de Guarapuava, que conta a história da cidade e do período Imperial Brasileiro e o Museu de Ciências Naturais da Unicentro, que descreve os ecossistemas terrestres, entre outros.

Os principais pontos de visitação da cidade são seus parques, e Curitiba conta com uma bem distribuída rede deles. Destacam-se o Jardim Botânico, com sua estufa iluminada, o Parque Tanguá e a Ópera de Arame. Além dos parques, são procurados o museu Oscar Niemeyer, com seu curioso anexo em forma de "olho", a Rua 24 Horas, a panorâmica Torre da Telepar (Torre das Mercês), a praça Santos Andrade onde ficam o Teatro Guaíra e o edifício histórico da Universidade Federal do Paraná.

É um dos estados que possui um dos maiores números de parques nacionais, destacando-se o Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Nacional do Superagui. Foz do Iguaçu com cerca de 250 quedas-d'águas e 75 metros de altura, é conhecida internacionalmente. A Garganta do Diabo é uma das atrações do maior conjunto de cataratas do mundo.

Outro ponto de interesse turístico é o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, onde as rochas esculpidas pelos ventos e pelas águas parecem ruínas de uma grande cidade. Ainda em Ponta Grossa pode-se visitar o Buraco do Padre, a Capela de Santa Bárbara (construída pelos Jesuítas) e a Cachoeira da Mariquinha. Em Maringá, destaca-se a Catedral de Maringá, segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo.

As praias de Caiobá, Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Praia de Leste são as mais freqüentadas do Paraná. São procuradas por turistas não só no verão, mas também no inverno, quando parte da população vai para o litoral fugindo do frio do planalto.

Outros pontos turísticos interessantes: o Relógio das Flores, montado em um grande canteiro; o bairro de Santa Felicidade, onde se encontram vários restaurantes com comidas típicas de diferentes países; a "Boca Maldita", na avenida Luís Xavier, a "menor do mundo", pois tem apenas um quarteirão, as feiras de arte e artesanato aos sábados e domingos, além de parques e bosques.

A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá corta a serra do Mar através de túneis e viadutos, atravessando precipícios. A beleza da paisagem, formada pela mata, quase virgem, e por diversas quedas-d'água, é realçada mais ainda pelos abismos. De lancha, pela baía de Paranaguá, pode-se alcançar a ilha do Mel, onde a história e a natureza se misturam.

Conhecida ainda é a Represa dos Alagados, no rio Pitangui, sul do Paraná, por possuir um anfiteatro subterrâneo, com uma queda d'água de 30 metros de altura, também debaixo da terra. O município apresenta ainda outras paisagens naturais muito apreciadas e uma rica reserva ecológica, que inclui locais como os chamados caldeirões do inferno, que são depressões circulares de até 107 metros de profundidade, com 80 metros de diâmetro.

Numa dessas cavidades, um teleférico vertical leva os visitantes até uma profundidade de 54 metros, de onde se pode caminhar até um lago subterrâneo. Outro acidente geográfico de rara beleza na região é a lagoa Dourada, paraíso da fauna aquática local. A lagoa é alimentada por um rio subterrâneo, cuja ação erosiva desgastou as rochas e provocou a formação de cavernas em seu interior. O fundo da lagoa está coberto por uma camada de mica que faz a água brilhar como se fosse de ouro, quando exposta aos raios solares.

Embora os principais pratos da cozinha paranaense sejam originários da interação entre portugueses e indígenas, esta possui influência posterior de imigrantes franceses, alemães, italianos, ucranianos, polonesês, austríacos, árabes e japoneses.

Como a pecuária foi por muitos anos a base da economia, há muitos pratos tradicionais preparados com carne. O Porco no tacho, a Costela ao Fogo de Chão, a Costela do Ferra Mula e o mais famoso de todos, o Carneiro no Buraco, e outro, bem típico das cidades do interior, que é o Cachorro quente prensado. O costume de cozinhar a carne no buraco era um método muito utilizado pelos índios da região de Campo Mourão, como forma de evitar queimadas e conservar a carne por mais tempo. É servido com pirão, arroz branco e salada. A culinária ainda inclui o barreado (um prato feito de carne bovina gorda e toucinho, prepados com muitos temperos durante várias horas, em uma panela de barro), o kutiá (de origem ucraniana), boi no rolete (onde se prepara o boi praticamente inteiro), o charque, entre outros.

O folclore do Paraná é muito rico, e suas manifestações estão nas festas populares, na dança, na mitologia e na culinária.

Todos os municípios festejam seus santos padroeiros, além dos festejos principais dos ciclos tradicionais de cada ano. As principais festas populares tradicionais do Paraná são: a Festa de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá, com grande procissão; e a Congada da Lapa (auto popular de origem africana), em homenagem a São Benedito, no município da Lapa.

Dentre as danças típicas do Paraná estão: o curitibano, dança de roda aos pares; o quebra-mana, uma mistura de valsa e sapateado; o nhô-chico, dança popular do litoral e o fandango, dança típica de Paranaguá.

É o quinto estado mais rico do Brasil, está atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

A economia do estado se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, café, tomate, mandioca), na indústria (agroindústria, indústria automobilística, papel e celulose) e no extrativismo vegetal (madeira e erva-mate).

 

 

 

 

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