Balança comercial brasileira tem superávit de US$461 mi na 4ª semana de maio
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- 27/05/13
A balança comercial brasileira registrou superávit de 461 milhões de dólares na quarta semana de maio, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Entre os dias 20 e 26 deste mês, as exportações somaram 5,198 bilhões de dólares e as importações, 4,737 bilhões de dólares.
As exportações recuaram 0,2 por cento em maio até a quarta semana do mês pela média diária das operações em comparação a maio do ano passado devido a menores vendas no exterior de produtos manufaturados e semimanufaturados como ferro fundido, óleo de soja, açúcar, aviões e geradores.
Na comparação com abril, também pela média diária das operações, as exportações avançaram 12,3 por cento por conta de ao aumento das exportações de produtos básicos, manufaturados e semimanufaturados.
As importações apresentaram alta de 4,7 por cento pela média diária das operações na comparação com maio de 2012 e baixa de 1,9 por cento frente a abril. Em relação a maio, aumentaram as compras no exterior de fertilizantes, plásticos, eletroeletrônicos, produtos químicos e veículos. Já frente a abril, as maiores quedas foram de produtos farmacêuticos, combustíveis e lubrificantes, veículos e fertilizantes.
Com esses resultados, o saldo da balança comercial em maio está positivo em 1,518 bilhão de dólares, com exportações somando 17,907 bilhões de dólares e as importações, 16,389 bilhões de dólares.
No acumulado do ano até a quarta semana de maio, as exportações somam 89,374 bilhões de dólares e as importações, 94,008 bilhões de dólares. O saldo comercial está negativo em 4,634 bilhões de dólares no ano.
A balança comercial vem sendo fortemente afetada pela crise internacional, que reduz o comércio mundial, e também pelas exportações menores de petróleo feitas pela Petrobras.
O elevado déficit na balança comercial é o principal fator de deterioração na conta transações corrente do balanço de pagamentos.
Em abril, a conta transações correntes registrou déficit de 8,318 bilhões de dólares, levando o resultado em 12 meses a superar 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) pela primeira vez em mais de uma década.
Fonte: Reuters
Brasil tem dois anos para apresentar marco regulatório de proteção de ecossistemas
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- 24/05/13
O governo brasileiro tem dois anos para apresentar um marco regulatório de proteção dos ecossistemas costeiro e marinho se pretende cumprir o compromisso firmado por vários países durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho do ano passado no Rio de Janeiro. No encontro, negociadores de vários países não conseguiram chegar a metas comuns para a proteção da biodiversidade em alto-mar.
Apesar do esforço da delegação brasileira e de outros países e dos resultados de um estudo das Nações Unidas que alertava, em 2004, que algumas espécies de peixes podem deixar de existir se não forem adotadas medidas urgentes - comprometendo, inclusive, a segurança alimentar -, os países definiram apenas que vão adotar regras nacionais para proteger essa diversidade.
Santa Catarina recebe habilitação para exportar carne suína in natura ao Japão
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- 24/05/13
Atualmente, os exportadores brasileiros exportam para o Japão apenas derivados de carne suína processados. O governo acredita que a abertura do mercado para Santa Catarina vai fortalecer a cadeia produtiva do setor no estado, gerando emprego e renda, principalmente para os pequenos produtores. De acordo com o governador Raimundo Colombo, cerca de 50 mil famílias catarinenses criam suínos.
O mercado japonês de carne suína é estimado em 1,8 milhão de toneladas, sendo quase metade abastecido por produtos importados. Em 2012, o japão importou o equivalente a R$ 5,2 bilhões em carne suína.
Em 2013, os Estados Unidos também autorizaram a habilitação de frigoríficos de Santa Catarina para exportação de carne suína. O estado é, atualmente, o único no Brasil com status reconhecido pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação.
Fonte: Jornal do Brasil