Alta das exportações da China sugere retomada da demanda mundial
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- 09/06/14
A China registrou uma alta robusta nas suas exportações em maio, o que indica um aumento da demanda global para os produtos do país e um ponto positivo no cenário futuro da segunda maior economia do mundo.
Mas as importações surpreendentemente fracas geraram preocupação com a demanda interna e com a continuidade da desaceleração observada no início do ano.
Exportações - As exportações subiram 7% em relação a maio de 2013, segundo dados divulgados domingo (08/06) pelo governo chinês. Os números ficaram em linha com as expectativas do mercado, de avanço de 7,2%, e significaram também um progresso considerável em relação à alta de 0,9% de abril e à queda de 2,3% registrada nos primeiros quatro meses de 2014 ante um ano atrás. "As exportações estão virando", diz Larry Hu, economista da consultoria australiana Macquarie. "Elas estão a caminho de uma recuperação estável neste ano."
Presidentes dos países da América do Sul participarão do encerramento da Cúpula dos Brics
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- 09/06/14
A 6ª Cúpula do Brics – grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul – reunirá os chefes de Estado dos cinco países-membros do bloco em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará, no dia 15 de julho, e terá seu encerramento em Brasília, no Palácio Itamaraty, no dia 16, com a presença de presidentes das nações da América do Sul.
Na capital federal, os líderes sul-americanos serão convidados a apresentar sua perspectiva sobre o tema da cúpula: Crescimento Inclusivo: Soluções Sustentáveis. O convite aos líderes regionais, novidade para essa cúpula, faz parte da estratégia do Brics de aproximação com países não membros, priorizando nações em desenvolvimento.
Segundo o professor de economia política internacional da Universidade de Brasília, Roberto Goulart Menezes, a novidade representa uma vitória da diplomacia brasileira e uma grande contribuição dos demais países do Brics, reforçando o papel do Brasil como liderança regional em um momento de paralisia das negociações do processo de integração sul-americana. "É o Brasil dizendo: estou indo ao grupo [Brics], mas não estou esquecendo a região".
Os países com gasolina mais barata (e mais cara)
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- 06/06/14
De acordo com o levantamento "Pain at the Pump: Gasoline Prices by Country", realizado pela Bloomberg, o Brasil aparece na 39ª colocação, com o litro da gasolina saindo, em média, por R$ 3,20. Por ano, o brasileiro compromete em torno de 1,5% da sua renda na compra de combustível.
Veja abaixo os dez países onde o preço da gasolina é mais baixo e os mais caros:
1º lugar Noruega R$ 5,85 52º lugar México R$ 2,14
2º lugar Países Baixos R$ 5,65 53º lugar Rússia R$ 1,91
3º lugar Itália R$ 5,59 54º lugar Malásia R$ 1,45
4º lugar Dinamarca R$ 5,46 55º lugar Nigéria R$ 1,33
5º lugar Grécia R$ 5,27 56º lugar Emirados Árabes Unidos R$ 1,06
6º lugar Bélgica R$ 5,19 57º lugar Irã R$ 0,91
7º lugar Portugal R$ 5,12 58º lugar Egito R$ 0,60
8º lugar Alemanha R$ 5,08 59º lugar Kuwait R$ 0,48
9º lugar Turquia R$ 5,06 60º lugar Arábia Saudita R$ 0,27
10º lugar Finlândia R$ 5,05 61º lugar Venezuela R$ 0,02
Fonte: Mídianews
Brasil e Argentina fecham renovação de acordo comercial por mais um ano
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- 06/06/14
Os governos do Brasil e da Argentina acertaram a renovação do acordo automotivo por mais um ano com a volta do mecanismo "flex", pelo qual se cria uma proporção entre exportações e importações para que o comércio bilateral fique isento de Imposto de Importação.
O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que o acordo fechado, na última terça-feira, em Brasília, pela ministra de indústria da Argentina, Débora Giorgi, e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Mauro Borges, não agradou à Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea).
O governo brasileiro, segundo fontes, concordou em restabelecer o flex em torno de US$ 1,6 ou US$ 1,7. A Anfavea era contra a volta do flex, mas para evitar uma perda maior defendeu que o índice ficasse pelo menos no mesmo patamar que vigorou até junho do ano passado, de US$ 1,95. A entidade chegou a sugerir um flex de US$ 2,05. Buenos Aires queria que para cada dólar importado pelo Brasil em produtos automobilísticos da Argentina, o Brasil teria direito de exportar US$ 1,3 para o vizinho sem tarifa.
Após sete semanas de queda, minério de ferro volta a subir na China
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- 06/06/14
O minério de ferro fechou a primeira semana com ganhos depois de sete semanas consecutivas de queda, com algumas compras de oportunidade sendo realizadas por siderúrgicas chinesas após uma forte queda nos preços provocada por ampla oferta.
Apesar da leve recuperação, o minério de ferro permanece abaixo de 100 dólares por tonelada e não muito distante da mínima de 20 meses registrada no final de maio, com as mineradoras inundando o mercado com cargas à vista.
A brasileira Vale (VALE5.SA: Cotações), maior produtora mundial, ofereceu pelo menos 2,2 milhões de toneladas de minério de ferro por meio de leilões abertos nesta semana, segundo um operador que acompanhou os leilões, bem acima do volume ofertado pela empresa no mercado à vista em meses recentes.