Indústria ganha ritmo e aponta para maior crescimento nos EUA
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- 02/08/13
A atividade industrial nos Estados Unidos expandiu-se no mês passado no ritmo mais veloz em mais de dois anos, impulsionada por altas nas encomendas e na produção que sinalizam que as empresas estão ficando mais otimistas em relação às perspectivas para a economia americana.
O índice que mede o desempenho da indústria cresceu pelo segundo mês consecutivo e passou de 50,9 em junho para 55,4 em julho - números acima de 50 indicam expansão da atividade. O resultado de julho é o maior deste ano, indicou o Institute for Supply Management (ISM). Alguns economistas esperavam leitura de 52. "O Fed [o banco central dos EUA] vem procurando por uma aceleração no crescimento do segundo semestre e isso provavelmente é o primeiro sinal real de que ela irá acontecer", disse Michael Feroli, um ex-membro do Fed que atualmente é economista-chefe para os EUA do J. P. Morgan, em Nova York.
Outra notícia divulgada ontem que colaborou para aumentar o otimismo foi a queda no número de requisições de seguro-desemprego. Os novos pedidos caíram em 19 mil na semana terminada em 27 de julho, para uma taxa ajustada sazonalmente de 326 mil, a menor desde janeiro de 2008. O recuo mostra que o mercado de trabalho continua se fortalecendo.
Por outro lado, os gastos com construção nos EUA apresentaram uma queda de 0,6% em junho, segundo o Departamento do Comércio. O resultado contrariou a previsão de alguns economistas, que era de alta de 0,3%. Em maio, houve alta de 1,3% (dado revisado). Foi a queda mais expressiva desde o recuo de 2,3% em janeiro. Conforme o levantamento, os gastos totais somaram US$ 883,9 bilhões em junho, em termos anualizados e ajustados sazonalmente, com alta de 3,3% em relação a um ano antes. As obras não residenciais caíram 0,9%, a primeira baixa após quatro meses de expansão.
Fonte: Valor Econômico
