Tensões comerciais podem impulsionar estoques estratégicos de petróleo da China

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A China deve aumentar o ritmo de compra estratégica de petróleo em quase 30 por cento neste ano em comparação com 2017, afirmou a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, e sua intenção de construir estoques poderia impulsionar as tensões comerciais com os Estados Unidos. O maior importador de petróleo do mundo passou os últimos 15 anos criando o que a IEA chama de "o programa estratégico de reservas de petróleo mais ambicioso do mundo" desde a década de 1970.

Mas seu ritmo de compras caiu pela metade no ano passado, segundo a IEA, devido a problemas técnicos e "urgência reduzida em uma era de oferta abundante".

Em 2018, a AIE informou que espera que a quantidade de petróleo que flui para esses locais aumente 34,5 milhões de barris, ou 95 mil barris por dia (bpd), um aumento de 28 por cento em relação ao volume de 27 milhões de barris de 2017.

A urgência de construir e preencher os estoques após este ano pode ter um impulso, segundo a IEA, pelo crescente conflito comercial entre a China e os Estados Unidos —um novo exportador de petróleo importante cujo presidente, Donald Trump, irritou a China ao ameaçar impor bilhões de dólares em tarifas comerciais.

"Se as atuais tensões comerciais entre os EUA e a China aumentarem, e dado que os EUA são um fornecedor crescente de petróleo bruto para as refinarias chinesas, é possível que o programa SPR (Reserva Estratégica de Petróleo) se beneficie de um novo ímpeto", disse a AIE. disse.

Fonte: Reuters

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