Presidente de representação brasileira no PARLASUL está otimista com novo presidente paraguaio

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Presente à cerimônia de posse do novo presidente do Paraguai, Horacio Cartes, realizada ontem (15), o presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), deputado Newton Lima, disse estar "bastante otimista" em relação à reintegração do Paraguai ao bloco e à reinstalação do órgão legislativo regional, que teve sua última sessão em dezembro de 2011.

O deputado elogiou a disposição da presidente brasileira Dilma Rousseff de criar "pontes de aproximação" com o Paraguai, que foi suspenso do Mercosul e da União dos Países Sul-Americanos (Unasul) depois da decisão do parlamento paraguaio de retirar do poder o então presidente Fernando Lugo. "Dilma pediu ao novo presidente do Paraguai que o país volte ao Mercosul, mas ele ainda não disse quando isso acontecerá, até porque o Paraguai tem problemas com a presidência da Venezuela. O impasse ainda não foi resolvido", relatou Lima.

Enquanto o Paraguai estava suspenso, os demais países do bloco aceitaram a integração da Venezuela, cujo ingresso no Mercosul ainda dependia - até então - da aprovação de seu pedido de participação no bloco pelo parlamento paraguaio. Neste semestre, a Venezuela exerce a presidência pro tempore do Mercosul.

Eleitos para o Parlasul

Apesar do impasse, Newton Lima disse estar confiante na retomada, em breve, dos trabalhos do Parlasul. Ele recordou que o Paraguai acaba de eleger seus novos representantes - trata-se do único país do bloco que já escolhe diretamente seus participantes no órgão legislativo regional - e que Brasil, Uruguai e Venezuela já estão "prontos para entrar em campo".

O maior problema, como observou o deputado, é a falta de uma delegação da Argentina, que ainda não indicou seus representantes ao Parlasul e que terá novas eleições parlamentares em outubro.

Por isso, uma delegação composta pelos presidentes das representações de Brasil, Uruguai e Paraguai estará em Buenos Aires na primeira semana de setembro. Eles vão conversar com os colegas argentinos sobre a indicação de seus representantes, pois somente quando todos os países estiverem oficialmente representados o Parlasul poderá retomar as suas atividades, em Montevidéu. "Vamos tentar convencer os argentinos da necessidade de indicar seus representantes. A despeito do impasse no Mercosul, os Poderes são independentes", afirmou.

Fonte: Agência da Câmara

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