Líderes começam a chegar a Buenos Aires para a Cúpula do G20

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Alguns dos principais líderes mundiais já desembarcaram em Buenos Aires para participar da cúpula do G20, que começa nesta sexta-feira (30) na capital argentina. Ativistas anunciaram que farão um protesto pacífico contra o encontro. Os presidentes francês, Emmanuel Macron, torcno, Recep Tayyip Erdogan, e sul-coreano, Moon Jae-in, desembarcaram nesta quinta-feira (29) no aeroporto de Buenos Aires para participar da cúpula. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e sua mulher, Sophie Gregoire, também chegaram à capital argentina.

O presidente dos Esatados Unidos, Donald Trump, deve chegar nesta quinta. São esperadas também figuras como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan e os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping. O presidente Michel Temer também tem presença confirmada.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salmán chegou na última quarta-feira à Argentina. Sua chegada aconteceu em meio a um furor internacional pelo assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi e por um pedido da Human Rights Watch (HRW) de que a Argentina o investigue por crimes de guerra no Iêmen.

Protesto

O líder social argentino Juan Grabois promete uma "mobilização pacífica e em massa" na sexta-feira (30) para criticar o G20, que celebra sua reunião no fim de semana em Buenos Aires, assim e a política econômica do governo do presidente Mauricio Macri.

À frente do Movimento dos Trabalhadores Excluídos (MTE) e da Confederação de Trabalhadores da Economia Popular (CTEP), Grabois defende os argentinos mais pobres, para os quais pede "terra, teto e trabalho", um lema também repetido pelo papa Francisco, outro argentino do qual é muito próximo.

Tensão comercial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarca nesta quinta-feira (29) na Argentina como o grande protagonista da reunião de cúpula do G20, marcada pelo impacto de sua guerra comercial na economia mundial.

A reunião entre Trump e o presidente chinês Xi Xinping deve dominar as atenções do evento, que acontecerá na sexta-feira e sábado, 10 anos após a criação do fórum, que reúne economias desenvolvidas e emergentes desde 2008.

Mas o possível encontro em Buenos Aires do americano com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também ganhou relevância nas últimas horas, após a crise entre Moscou e Kiev desde que navios ucranianos foram capturados por forças russas na Crimeia no domingo passado.

Fonte: G1

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