Câmbio leva Brics a discutir reserva de divisas comum

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Objetivo é ampliar a proteção das cinco economias emergentes A pressão sobre os mercados de câmbio dos emergentes — sobretudo o brasileiro e o indiano — levou o Brics (Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul) a intensificar as negociações para a criação de uma reserva de divisas comum para as cinco economias.

A semelhança das atuais reservas internacionais de que cada país já dispõe para enfrentar eventuais crises, a novidade funcionaria como um colchão ainda mais robusto para lidar com eventuais oscilações cambiais. O tema está no topo da pauta da reunião do Brics amanhã, paralela à cúpula do G-20, que reunirá as 20 maiores economias do mundo em São Petersburgo, na Rússia.

A preocupação com o câmbio cresceu nas últimas semanas, após a forte desvalorização das moedas de países como Brasil e índia em relação ao dólar. A movimentação se deu sobretudo após a sinalização do governo americano de que reduzina as bilionárias injeções de recursos que vinha fazendo no mercado financeiro para reaquecer a economia. Curiosamente, até o ano passado, os emergentes viam este estímulo como um problema — que a presidente Dilma Rousseff chegou a chamar de "tsunami monetária".

Fonte: O Globo

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