EUA começam a vacinar crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19

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Os Estados Unidos começaram a vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 nesta quarta-feira (3) um dia após a recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O principal órgão de saúde do governo americano recomendou a vacina da Pfizer/BioNTech para uso amplo nesta faixa, seguindo a autorização da FDA, agência sanitária do país.

Inicialmente, o país disponibilizou 15 milhões de doses da vacina para esta população, mas pretende ampliar o acesso a partir da próxima semana.

Ainda durante a manhã, alguns pais levaram seus filhos aos centros de vacinação - grandes redes de farmácias já oferecem agendamentos para o próximo final de semana.

Enquanto cerca de 58% dos norte-americanos estão totalmente vacinados contra a Covid-19, cerca de 28 milhões de crianças de menos de 12 anos não estavam autorizadas a se imunizar até agora.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos, informou nesta terça-feira (2) que aprova a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

"O CDC agora expande a recomendação de vacinação para cerca de 28 milhões de crianças nesta faixa etária nos Estados Unidos e permite que os distribuidores comecem a vaciná-las o mais rápido possível", disse o documento, divulgado no site do órgão de saúde. A expectativa é que essa nova fase de imunização comece ainda nesta semana.

A decisão ocorre após a autorização da agência reguladora dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) na última sexta-feira (29). Exceto por uma abstenção, os especialistas votaram de forma unânime, apontando que os benefícios da prevenção contra a Covid-19 superam eventuais riscos associados à vacinação nesta faixa etária.

Eficácia comprovada
Na sexta-feira (22), a Pfizer informou que sua vacina contra a Covid-19 é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. Os dados foram enviados à FDA.

O estudo acompanhou 2.268 crianças que receberam duas doses da vacina ou placebo, com três semanas de intervalo. Cada dose foi um terço da quantidade administrada a adolescentes e adultos.

Segundo os pesquisadores, 16 crianças que receberam o placebo foram infectadas com Covid-19, em comparação com três que receberam o imunizante.

Fonte: G1

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