Maduro diz que manterá visita à China, mesmo com rota mais longa

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou, ontem (19), que apesar da recusa norte-americana para que o avião presidencial passe pelo espaço aéreo de Porto Rico, segue hoje (20) para visita oficial de 12 dias à China. Ele disse que neste fim de semana irá se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, para tratar da cooperação bilateral e o futuro das relações.

"Negar a passagem a um chefe de Estado para que possa sobrevoar o espaço aéreo de uma terra que eles colonizaram, como Porto Rico, é uma falta grave", considerou Maduro.

O presidente venezuelano disse ainda que a viagem ao país asiático não está em causa, independentemente de ter que fazer uma rota mais longa. O caso ocorre quase três meses depois de vários países europeus terem negado a utilização de seu espaço aéreo ao presidente da Bolívia, Evo Morales. A ação foi condenada por várias nações da América Latina, entre elas a Venezuela.

No início de julho, quando voltava de viagem à Rússia, Morales foi impedido de sobrevoar o espaço aéreo de Portugal, da Espanha, França e Itália por causa da suspeita de que o norte-americano Edward Snowden, que prestava serviços à Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, estaria a bordo do avião do presidente boliviano. Snowden revelou o monitoramento de dados de cidadãos – norte-americanos e estrangeiros - pelos Estados Unidos.

Fonte: Agência Brasil

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