Brasil impõe sobretaxa a chapa grossa de aço de China e mais três países

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O governo brasileiro decidiu aplicar por até cinco anos penas antidumping contra importações de chapas grossas de aço originárias da China, África do Sul, Coreia do Sul e Ucrânia, atendendo em parte a um pleito da Usiminas.

As sobretaxas aplicadas, que variam de 135,08 dólares por tonelada a 261,79 dólares por tonelada, valem para importações de todos os produtores dos países citados. A pena no caso das siderúrgicas da China, maior produtor mundial de aço, é de 211,56 dólares por tonelada.

A penalidade envolve o produto "laminado plano de baixo carbono e baixa liga (...) de espessura igual ou superior a 4,75 milímetros, podendo variar em função da resistência, e largura igual ou superior a 600 milímetros, independentemente do comprimento (chapas grossas)", segundo texto da Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicado no Diário Oficial da União. A resolução, porém, cita que as penalidades não se aplicam para determinados tipos de chapas grossas, como as de aço carbono com requisitos para atender a testes de resistências à corrosão ácida e às voltadas para produção de alguns tipos de tubulações.

A decisão foi tomada após pedido da Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em dezembro de 2011. O pedido de abertura de investigação incluiu produtos originários também de Austrália e Rússia.

Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, a medida da Camex envolve cerca de 10 por cento do consumo aparente de chapa grossa do país.

Loureiro afirmou que a decisão ocorre no momento em que o governo anunciou a retirada da elevação do Imposto de Importação, implementada no ano passado.

"A medida é altamente saneadora para o que poderia acontecer na hora que o imposto de importação caia de 25 para 12 por cento novamente este mês", disse o presidente do Inda.

"Que está havendo dumping em chapa grossa é uma realidade. É o produto com maior ociosidade. Na China tem 40 por cento de ociosidade", acrescentou.O governo brasileiro decidiu aplicar por até cinco anos penas antidumping contra importações de chapas grossas de aço originárias da China, África do Sul, Coreia do Sul e Ucrânia, atendendo em parte a um pleito da Usiminas.

As sobretaxas aplicadas, que variam de 135,08 dólares por tonelada a 261,79 dólares por tonelada, valem para importações de todos os produtores dos países citados. A pena no caso das siderúrgicas da China, maior produtor mundial de aço, é de 211,56 dólares por tonelada.

A penalidade envolve o produto "laminado plano de baixo carbono e baixa liga (...) de espessura igual ou superior a 4,75 milímetros, podendo variar em função da resistência, e largura igual ou superior a 600 milímetros, independentemente do comprimento (chapas grossas)", segundo texto da Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicado no Diário Oficial da União.

A resolução, porém, cita que as penalidades não se aplicam para determinados tipos de chapas grossas, como as de aço carbono com requisitos para atender a testes de resistências à corrosão ácida e às voltadas para produção de alguns tipos de tubulações.

A decisão foi tomada após pedido da Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em dezembro de 2011. O pedido de abertura de investigação incluiu produtos originários também de Austrália e Rússia.

Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, a medida da Camex envolve cerca de 10 por cento do consumo aparente de chapa grossa do país.

Loureiro afirmou que a decisão ocorre no momento em que o governo anunciou a retirada da elevação do Imposto de Importação, implementada no ano passado.

"A medida é altamente saneadora para o que poderia acontecer na hora que o imposto de importação caia de 25 para 12 por cento novamente este mês", disse o presidente do Inda.

"Que está havendo dumping em chapa grossa é uma realidade. É o produto com maior ociosidade. Na China tem 40 por cento de ociosidade", acrescentou.

A Usiminas encerrou o primeiro semestre com vendas de 627 mil toneladas de chapa grossa, uma queda ante as 762 mil do mesmo período de 2012. O produto foi responsável por 20 por cento das vendas de aço da empresa no período.

A companhia afirmou em comunicado que recebeu a decisão da Camex "de forma positiva".

"A empresa considera que a medida é um passo importante para garantir maior isonomia competitiva ao mercado de aço, reforçando o compromisso do governo com o fortalecimento do setor industrial brasileiro", acrescentou.

Fonte: Reuters

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