Apex-Brasil promove a participação de 29 empresas brasileiras na Feira Internacional de Havana
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- 04/11/13
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) organiza a participação brasileira na 31ª Feira Internacional de Havana (FIHAV 2013). O Pavilhão Brasileiro reúne 29 empresas dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção, máquinas e equipamentos, moda, tecnologia, saúde e serviços.
A FIHAV é a maior feira multissetorial de Cuba e do Caribe e, neste ano, tem uma programação especial porque se realiza no período em que Cuba ocupa a presidência temporal da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe. A feira vai reunir 4.500 expositores de 60 países. Aberta no último domingo (3), irá até o próximo dia 9, no Recinto Ferial Expocuba, em Havana.
A Apex-Brasil coordena a participação do Brasil na FIHAV desde 2003. A Agência promove encontros de negócios com o objetivo de facilitar o acesso das empresas brasileiras ao mercado cubano. Também são realizadas palestras para os empresários com o objetivo de mostrar aspectos técnicos e legais, além de características específicas do mercado cubano. "Ao apoiar a participação brasileira na FIHAV, por meio da Apex-Brasil, o governo brasileiro não busca apenas o aumento das vendas externas. Também pretendemos promover a integração econômica e o aumento do investimento direto mútuo, desenvolvendo parcerias sólidas e contribuindo para o crescimento dos dois países.
Acreditamos que o incremento do relacionamento Brasil-Cuba traz inúmeras oportunidades de cooperação e ganhos tanto para os brasileiros quanto para os cubanos", disse o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.
Tradicionalmente, os organizadores da FIHAV dedicam um dia da feira para que seja homenageado um país. O Dia do Brasil será celebrado na terça-feira (5/11). Neste dia, das 13h às 14h, será realizada uma cerimônia no Pavilhão Brasileiro, com as presenças do presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, do embaixador do Brasil em Cuba, José Eduardo Martins Felici, do ministro de Comércio Exterior de Cuba, Rodrigo Malmierca Diaz, do ministro da Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales Ojeda e de empresários brasileiros e cubanos.
Palestras
O Pavilhão do Brasil ocupará, neste ano, um espaço de 1,4 mil m², o dobro da área de 2012. No local, as empresas brasileiras mostrarão produtos e serviços diferenciados, desenvolvidos com qualidade, tecnologia, design, inovação e sustentabilidade ambiental. Também haverá um espaço para a realização de reuniões, encontros de negócios e palestras.
A programação de palestras inclui a apresentação de cinco temas: "Aspectos legais e atualidade econômica em Cuba", no dia 4 de novembro, "Reabertura das operações do Banco do Brasil em Cuba (5), "Porto de Mariel, apresentação da obra e sua experiência em Cuba" (6), "Portfólio e serviços da Capemisa Seguradora em Cuba" (7) e "Vôo direto e serviço de transporte de carga aérea Brasil-Cuba" (8).
Centro de Negócios
Desde outubro de 2008, a Apex-Brasil mantém em Cuba um Centro de Negócios, o CN Havana, que atende os mercados da América Central e do Caribe. O objetivo é estreitar as relações comerciais e facilitar o ingresso de empresas brasileiras no mercado cubano, principalmente, por meio do apoio a contatos comerciais com os órgãos do governo cubano, a embaixada brasileira e as empresas locais; e apoiar as empresas brasileiras que já atuam no mercado local.
O CN Havana também fornece informações aos empresários e investidores cubanos a respeito do Brasil e de sua economia e em cinco anos de funcionamento, já atendeu a cerca de 700 empresas.
O escritório organiza listas de compradores, promove encontros de negócios, dá suporte a missões comerciais, elabora estudos de mercado, organiza visitas técnicas e oferece serviços administrativos diversos. O local é usado também pelas empresas brasileiras como showroom e espaço para armazenagem de material promocional e para reuniões de negócios.
Exportações
Estudo sobre oportunidades de negócios em Cuba, elaborado pela Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil, indica que o Brasil se consolidou como o sétimo parceiro comercial daquele país, atrás de Venezuela, China, Canadá, Países Baixos, Espanha e Nigéria. Os produtos mais exportados pelo Brasil para Cuba em 2012 foram: soja e seus subprodutos (farelo e óleo bruto e refinado), milho, arroz, café, carne de frango, papel, máquinas agrícolas e calçados.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras para Cuba cresceram 7,83% desde 2008, sendo que o total exportado foi de US$ 526,9 milhões. Já em 2012, o valor das exportações totalizou US$ 568,1 milhões. De e janeiro a setembro de 2013, as exportações brasileiras para o mercado cubano somaram US$ 374,9 milhões. A corrente de comércio entre Brasil e Cuba passou de US$ 88,1 milhões em 2003 para US$ 661,63 milhões em 2012.
FIHAV 2012
As 25 empresas brasileiras que participaram da FIHAV em 2012 realizaram 290 contatos com compradores cubanos e fecharam negócios da ordem de US$ 4,318 milhões. As estimativas de negócios para os próximos 12 meses totalizaram US$ 95,5 milhões. O Pavilhão Brasileiro foi visitado por quase 17 mil pessoas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Apex-Brasil