UE prevê um baixo crescimento e alta taxa de desemprego em 2014
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- 06/11/13
As projeções do comissário da União Europeia para a economia e assuntos monetários, Olli Rehn, não são nada animadoras. Rehn afirmou ontem (5) que não se deve esperar uma recuperação rápida nos 28 países da União Europeia, num prazo de um ano, pelo menos, e o desemprego deverá manter-se elevado em países como Grécia e Espanha, e até mesmo na França.
Os legisladores de esquerda no Parlamento Europeu afirmaram que as previsões de Rehn provam que as políticas de austeridade do bloco continuam a infligir dor desnecessária em milhões de europeus.
O jornal americano The New York Times entrevistou especialistas políticos sobre o assunto e na sua edição desta quarta-feira (6/11) adverte que as previsões podem até ser demasiadamente otimistas, quando dizem que os investidores e os negócios eram susceptíveis de permanecer "nervosos" sobre o crescimento em muitos países e que a Europa poderia até enfrentar um longo período de deflação. O NYT destaca que Rehn disse que a produção econômica para 2013, entre todos os 17 países que usam o euro, era esperado diminuir em 0,4 por cento, mas iria crescer 1,1 por cento no próximo ano. Ele também disse que os 28 países da União Europeia que têm uma média de crescimento zero este ano, só devem crescer 1,4 por cento em 2014.
Segundo o jornal, os dados mostram o crescimento do desemprego na França, agora estimado em 11 por cento e deverá chegar no próximo ano a 11,2 por cento. "Isso poderia prejudicar ainda mais a fé entre os líderes europeus na capacidade do presidente da França, François Hollande, para dirigir a segunda maior economia da zona do euro a uma recuperação robusta", diz o texto.
Fonte: Jornal do Brasil