A UE e o Brasil apoiam a necessidade de um acordo entre a Europa e o Mercosul

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Um passo para um "acordo necessário" entre o Mercosul e a União Européia (UE). Foi assim que o jornal espanhol El País classificou o encontro entre a presidente brasileira Dilma Rousseff e o da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, para a Cúpula UE-Brasil, ontem (24/2), em Bruxelas.

O El País destacou nesta terça-feira (25) que ambos os líderes sublinharam a importância de um projeto que, na opinião deles, seria um grande impulso para o crescimento e a criação de emprego nos blocos. Tanto a UE quanto o Brasil esperam que o negócio não seja adiado para muito além da reunião técnica agendada para 21 de março, quando ambas as partes apresentarão as suas ofertas.

A matéria informa que as negociações entre o Mercosul (o bloco comercial engloba a Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela e do próprio Brasil) e as autoridades europeias começaram em 2010, mas estagnou. Com o encontro de segunda, as conversar podem fluir mais rapidamente, pela importância do principal bloco latio-americano comercial. Embora nenhuma das partes ter antecipado os eventos e ressaltou que o acordo depende do resto do Mercosul, especialmente os governos presentes na Argentina, mostrou reservas sobre seus benefícios-tuning e encenou um forte impulso para o processo de integração econômica.

O presidente do executivo da UE queria enquadrar este processo de negociação no contexto de uma "ambição" europeia e assinar acordos de livre comércio com vários países e blocos econômicos. "A UE está trabalhando em uma série de acordos importantes e seria uma pena não chegar a um acordo com o Mercosul. Representantes da delegação empresarial brasileira que acompanhou Dilma Rousseff a Bruxelas estão otimistas sobre a possibilidade do acordo ser assinado antes de maio.

A Zona Franca de Manaus, que se manifestou com pergunta para a OMC em dezembro, ao se sentir lesada em suas exportações, tem sido uma das questões centrais da cúpula. Essa área da Amazônia brasileira é marcada em vermelho pelas autoridades comunitárias para os incentivos fiscais concedidos para a indústria eletrônica. A presidente brasileira expressou sua surpresa pela queixa europeia e defendeu um projeto que é muito melhor do que o corte de árvores.

O encontro também tem servido para os presidentes discutirem as suas posições sobre a implantação de um cabo submarino de fibra óptica que liga Lisboa a Fortaleza, além de melhorar a conexão entre ambos os lados do Atlântico. Embora o projeto seja gerido por um consórcio privado "eurobrasileño", fontes da UE não descartam a participação do público no lado financeiro do projeto.

Em outro sentido, Dilma e Barroso têm enfatizado sua vocação para "melhorar" os programas de intercâmbio educacional, tendo a Europa como o principal destino para os estudantes e pesquisadores brasileiros, e reiterou a importância dos fluxos de capitais entre as duas regiões. Atualmente, as empresas europeias têm o investimento estrangeiro no Brasil, e a UE continua a ser o seu principal parceiro comercial. Vinte por cento das exportações brasileiras vão para o mercado da UE, por sua vez, é responsável por 21% das suas importações.

A importância do Brasil como um jogador novo no mapa geopolítico mundial refletiu igualmente na reunião. Além dos assuntos da região, a crise interna na Venezuela recebeu apenas uma leve menção de Rousseff, que defendeu a democracia na América Latina, as delegações discutiram o acordo nuclear com o Irã, a instabilidade no Sahel, a situação na Síria e a resolução do conflito entre Israel e Palestina.

Fonte: Jornal do Brasil

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