Brasil e Estados Unidos se unem para fortalecer empresários das Américas
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- 26/03/14
A exemplo do que ocorre com sucesso na Ásia e na Europa, o setor privado das américas do Sul, Central e do Norte acordou e decidiu se unir. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a americana US Chamber e as confederações de indústrias do México, Canadá, Panamá, Colômbia, Equador e Argentina discutem, nesta quarta-feira (26) uma agenda concreta para superar obstáculos ao desenvolvimento e à cooperação na região. O encontro acontece no escritório da CNI em São Paulo e tem o apoio do Banco Interamericano de desenvolvimento (BID).
A ideia é bater o martelo sobre uma agenda concreta que será apresentada aos chefes de Estado na Cúpula das Américas, no Panamá, em 2015. A reunião servirá ainda para apresentar as prioridades da região para o BID. Para isso, os empresários vão traçar estratégias para aumentar a competitividade internacional, trabalhar pela integração e cooperação regional, além de regulamentar e promover o desenvolvimento dos negócios. Os temas mais preciosos para a indústria brasileira estarão no centro da agenda. Uma das pautas defendidas pela CNI é uma maior participação das empresas brasileiras nas cadeiras globais de valor. Atualmente, o Brasil ocupa lugar marginal entre as principais economias emergentes. Outros pontos levantados pelo Brasil são: acordos para o fim da bitributação; medidas de facilitação de comércio; acordos de investimentos e de serviços, e a assinatura de acordos de reconhecimento mútuo.
Os acordos de reconhecimento mútuo poderão reduzir entre 2% e 10% os custos de exportação, uma vez que permitem os países reconhecerem os certificados de conformidade uns dos outros. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esse é o percentual que as empresas gastam para adaptar seus produtos e certificá-los nos diversos mercados importadores.
Fonte: Confederação Nacional da Indústria