China: crise no gigante asiático pode favorecer setores da economia no Brasil

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"Acostumado" com um crescimento de 10% ao ano de seu Produto Interno Bruto, o gigante Chinês tem se preocupado com a evolução do seu PIB que tem ficado em torno de 7% nas previsões.

Com esta preocupação em mente, nesta terça-feira o banco central da China disse que manterá sua política monetária estável com ajustes finos nos momentos certos para ajudar a estabilizar o crescimento econômico.

O órgão chinês usará um conjunto de ferramentas de política para manter ampla liquidez, disse o banco central no relatório de implementação de política monetária do primeiro trimestre. O banco central chinês também prometeu manter o iuan praticamente estável enquanto ao mesmo tempo em que avança com reformas para ajudar a introduzir uma flexibilidade maior de duas vias na moeda. O BC também se comprometeu a adotar medidas para manter a estabilidade financeira e reduzir riscos sistêmicos. Esta queda do desempenho econômico chinês pode refletir negativamente em diversos setores da economia do Brasil. Entretanto, o agronegócio não precisa estar tão alerta.

A dependência da China em relação à importação de commodities do Brasil pode dar margem de lucro a produtos que tem crescido no país.

A dependência chinesa está crescendo justamente em produtos que crescem no Brasil: milho, soja, trigo, algodão e até o arroz.

O setor de carnes do Brasil também pode se beneficiar da crise chinesa. O crescimento de exportação de suínos pode aumentar 59% em dez anos, enquanto a exportação de frango pode crescer em até 45%.

Fonte: Brasil Post

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