Colômbia reduz em 44,84% deficit na balança comercial com o Brasil no período janeiro/julho

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As exportações da Colômbia para o Brasil registraram um aumento de 25,89% para US$ 1,053 bilhão de janeiro a julho, enquanto as vendas de produtos brasileiros para a Colômbia nesse mesmo período tiveram uma ligeira queda de 2,50% e somaram US$ 1,363 bilhão. Com isso, a balança bilateral proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 309 milhões. Os números foram obtidos junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A pauta exportadora da Colômbia para o Brasil teve na hulha betuminosa, não aglomerada o principal item, gerando uma receita de US$ 245 milhões (+25,65% em relação aos US$ 195 milhões exportados nos sete primeiros meses do ano passado). A seguir vieram o petróleo, com exportações de US$ 207 milhões, policloreto de vinila (US$ 132 milhões), coque de hulha, de linhita ou de turfa (US$ 83 milhões), desperdícios e resíduos de cobre (US$ 29 milhões), polipropileno sem carga, em forma primária (US$ 23 milhões), outros poliestirenos em formas primárias (US$ 21 milhões), óleos de dendê, em bruto (US$ 21 milhões), copolímeros de propileno, em formas primárias (US$ 17 milhões) e laminados ferro/aço (US$ 17 milhões). Na outra ponta do comércio bilateral, os principais produtos exportados pelo Brasil para a Colômbia foram automóveis de 1500 cilindradas (US$ 54 milhões), propeno não saturado (US$ 52 milhões), chassis com motor para automóveis (US$ 48 milhões), produtos semimanufaturados de ferro/aço (US$ 37 milhões), pneus novos para ônibus e caminhões (US$ 36 milhões), outras preparações para elaboração de bebidas (US$ 26 milhões) e outros motores de explosão para veículos (US$ 24 milhões).

Segundo dados do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em 2013, o Brasil ocupou a decima posição entre os maiores importadores de produtos colombianos em todo o mundo, com importações no valor de US$ 1,590 bilhão (correspondentes a 2,79% das exportações globais colombianas).

O ranking é liderado pelos Estados Unidos (com importações de 18,69 bilhões e participação de 31,8% nas exportações colombianas), China (US$ 5,10 bilhões e 8,7% de participação), Panamá (US$ 3,32 bilhão e participação de 5,6%), Índia (US$ 2,99 bilhões e 5,1% de participação nas exportações colombianas), Espanha (US$ 2,88 bilhões e participação de 4,9%), Países Baixos (US$ 2,27 bilhões e 3,9% de participação), Venezuela (US$ 2,26 bilhões e 3,8% de participação), Equador (US$ 1,97 bilhão e 3,4% de participação) e Aruba (US$ 1,72 bilhão e participação de 2,9% em todo o volume exportado pela Colômbia).

Em relação às exportações para a Colômbia, o Brasil apareceu como quarto maior fornecedor de produtos aos colombianos, com vendas no total de US$ 2,590 bilhão, correspondentes a 4,4% das importações globais do país vizinho.

Maiores clientes dos produtos colombianos no exterior, os Estados Unidos foram também os principais exportadores para a Colômbia (US$ 16,41 bilhões e 27,6% do total importado), China (US$ 10,36 bilhões e 17,4%), México (US$ 5,50 bilhões e 9,3% do volume importado), Alemanha (US$ 2,21 bilhões e 3,7%) e Argentina (US$ 1,73 bilhão, correspondentes a 2,9% do volume global importado pela Colômbia).

Ainda de acordo com os dados do Itamaraty, em 2013, as exportações da Colômbia totalizaram US$ 58,81 bilhões e os principais produtos exportados pelo país foram combustíveis (US$ 39,37 bilhões), que representaram 66,8% das exportações totais colombianas, ouro e pedras preciosas (US$ 2,51 bilhões), café, chá, mate e especiarias (US$ 1,93 bilhão), plásticos (US$ 1,60 bilhão, plantas/floricultura (US$ 1,34 bilhão), automóveis (US$ 860 milhões), frutas (US$ 830 milhões), ferro e aço (US$ 830 milhões).

Enquanto isso, a importações do país se concentraram em bens industrializados. As compras de máquinas mecânicas somaram US$ 7,92 bilhões e foram seguidas pelas importações de combustíveis (US$ 6,39 bilhões), máquinas elétricas (US$ 5,99 bilhões), automóveis (US$ 5,40 bilhões), plásticos (US$ 2,43 bilhões), químicos orgânicos (US$ 2,39 bilhões), aviões (US$ 2,32 bilhões) e produtos farmacêuticos (US$ 2,32 bilhões).

Fonte: Comex

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